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Coronavírus: Anvisa aprova realização de testes rápidos em farmácias

A medida tem caráter temporário e excepcional; os testes não têm finalidade confirmatória e servem apenas para auxiliar no diagnóstico da Covid-19

Por Da redação
Atualizado em 28 abr 2020, 19h01 - Publicado em 28 abr 2020, 15h30

A Anvisa aprovou nesta terça-feira 28 a realização de testes rápidos de anticorpos para o novo coronavírus em farmácias e drogarias. De acordo com a agência, estes testes irão auxiliar no diagnóstico da Covid-19, doença causada pelo novo coronavírus, mas não têm finalidade confirmatória. Ou seja, o resultado não entrará na contagem oficial de casos do coronavírus no país devido à possibilidade de um resultado falso negativo.

Os testes rápidos de anticorpos identificam a resposta do corpo à infecção pelo novo coronavírus. Ou seja, procura anticorpos produzidos pelo organismo em resposta à infecção e indica se a pessoa já teve contato com o vírus. Portanto, são indicados para uma fase mais tardia da infecção – pelo menos sete dias após o início dos sintomas, que é o tempo necessário para um o corpo produzir uma quantidade robusta de anticorpos. Antes desse período existe a possibilidade de o resultado do teste ser negativo – mesmo se a pessoa estiver infectada -, pois o corpo ainda não conseguiu produzir níveis de anticorpos suficientes para serem detectados pelo teste.

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De acordo com a Anvisa, só poderão ser aplicados testes rápidos já aprovados no país – atualmente 21 testes rápidos já foram aprovados pela agência. Fica a critério de cada farmácia e drogaria decidir se vai oferecer o serviço ou não. Mas os estabelecimentos que optarem por realizar os testes deverão seguir algumas diretrizes que incluem a realização dos testes por um farmacêutico treinado, garantia de registro e rastreabilidade dos resultados e disponibilização de uma área de atendimento, espera e pagamento exclusiva para esse serviço.

A medida começa a valer a partir da publicação de uma Resolução da Diretoria Colegiada no Diário Oficial da União e tem caráter temporário e excepcional, mantida enquanto durar a emergência de saúde pública de importância nacional provocada pela Covid-19, decretada pelo Ministério da Saúde em fevereiro.

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A autorização visa ampliar a oferta e a rede de testagem, bem como reduzir a alta demanda em serviços públicos de saúde durante a pandemia. Até o momento, os testes eram realizados apenas em clínicas e hospitais.

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Testes rápidos

Os testes rápidos sinalizam se a pessoa já teve contato com o coronavírus por meio da análise da presença de dois tipos de anticorpos: IgM e IgG. Os anticorpos IgM são transitórios e surgem logo após a infecção. Já os anticorpos IgG surgem mais tarde e sinalizam uma imunidade de longo prazo. Em geral, o melhor desempenho dos testes – menor probabilidade de falso negativo ou falso positivo – é obtida quando esses dois tipos de anticorpos são avaliados juntos, de acordo com uma pesquisa realizada nos Estados Unidos.  Os resultados desses testes demoram de 10 a 30 minutos para ficarem prontos.

A Anvisa alerta que o “diagnóstico de Covid-19 não deve ser feito por uma avaliação isolada dos resultados dos testes rápidos. No estágio inicial da infecção, falsos negativos são esperados, em razão da ausência ou de baixos níveis dos anticorpos e dos antígenos de Sars-CoV-2 na amostra. E o resultado do teste positivo indica a presença de anticorpos contra o Sars-CoV-2, o que significa que houve exposição ao vírus, não sendo possível definir apenas pelo resultado do teste se há ou não infecção ativa no momento da testagem.

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Esses resultados devem ser interpretados por um profissional de saúde, considerando informações clínicas, sinais e sintomas do paciente, além de outros exames. Somente com esse conjunto de dados é possível fazer a avaliação e o diagnóstico ou descarte da doença. Ou seja, o teste rápido fornece parte das informações que vão determinar o diagnóstico da Covid-19.”, escreveu a agência em seu site.

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