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CoronaVac tem 65,3% de eficácia na prática, diz estudo no Chile

Pesquisa semelhante, feita no Reino Unido, revelou que para a vacina de Oxford-AstraZeneca a taxa fica entre 85 e 90%

Por Giulia Vidale Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 20 Maio 2021, 19h29 - Publicado em 20 Maio 2021, 18h15
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  • A CoronaVac, vacina desenvolvida pela farmacêutica chinesa Sinovac, e que no Brasil é produzida e distribuída pelo Instituto Butantan, apresentou uma efetividade de 65,3% contra casos sintomáticos da doença em um período de 14 dias após a aplicação da segunda dose. A efetividade indica a eficácia, ou seja, a capacidade de proteção fornecida pela vacina, no mundo real.

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    No que diz respeito a casos graves, o desempenho do imunizante na prática foi melhor ainda: 87% de efetividade na prevenção de hospitalizações, 90,3% de proteção contra internações em unidade de terapia intensiva e 86% de efetividade na prevenção de mortes. Os dados são do Ministério da Saúde do Chile e foram obtidos a partir da análise das informações de 10,2 milhões de pessoas, das quais 5,5 milhões não haviam sido vacinadas, 4,2 milhões haviam completado o esquema de vacinação com as duas doses e estavam totalmente vacinadas e outras 550.000 pessoas que haviam recebido apenas a primeira injeção e, portanto, estavam parcialmente imunizadas.

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    “Sabemos que, com pelo menos quatro meses de acompanhamento, temos números superconfiáveis ​​e positivos; e, por outro lado, diz-nos que, apesar de sabermos que existe uma variante da SARS-CoV-2 em circulação, a vacina mantém um desempenho muito adequado ”, disse o médico Rafael Araos, conselheiro do Ministério da Saúde do Chile.

    LEIA TAMBÉM: Coronavac mostra maior eficácia no mundo real do que em estudo. Por quê?

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    O Chile tem o melhor desempenho da América do Sul na campanha de vacinação. Até esta quinta-feira, 20, 16,9 milhões de doses foram aplicadas, segundo dados da Bloomberg. Cerca de 49% da população já está parcialmente imunizada com a primeira dose e 39,7% já completaram o esquema de vacinação após receberem a segunda injeção.

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    Na Indonésia, um estudo semelhante mostrou que o imunizante da Sinovac reduziu em 98% o risco de mortes, em 96% o de hospitalizações e em 94% a probabilidade de casos leves da doença. Os resultados são baseados em dados de 128.290 profissionais de saúde na capital Jacarta.

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    Efetividade da vacina de Oxford-AstraZeneca

    Nesta quinta-feira, foram divulgados dados relevantes sobre a efetividade de outro imunizante em uso o Brasil: o de Oxford-AstraZeneca, que aqui é produzido e distribuído pela Fiocruz. Resultados preliminares de um estudo feito pela Public Health England (PHE), agência pública de saúde da Inglaterra, indicam que completar o esquema de imunização – ou seja, tomar as duas doses – confere de 85% a 90% de proteção na prática.

    Em um relatório de vigilância semanal, a Public Health England disse que a eficácia estimada da vacina foi de 89% em comparação com pessoas não vacinadas. Isso se compara à eficácia estimada em 90% do imunizante da Pfizer -BioNTech.

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    Essa é a primeira vez que são divulgadas evidências da efetividade da vacina de Oxford-AstraZeneca, entretanto, a Public Health England ressalta que essa não é a conclusão final e que ainda são necessários mais dados. O Reino Unido foi o primeiro local a começar a utilizar o imunizante, no início de janeiro.

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    O Reino Unido, já aplicou mais de 58,4 milhões de doses da vacina, quantidade suficiente para que 55,8% de sua população já tenham recebido a primeira dose de um imunizante contra a Covid-19 e 31,8% tenham completado o esquema vacinal após as duas injeções.

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    No Brasil, dois estudos sobre a efetividade destas vacinas estão em andamento. O da CoronaVac está sendo realizado na cidade de Serrana, no interior de São Paulo, e o de Oxford-AstraZeneca teve início no último domingo, 16, em Botucatu, também no interior de São Paulo. Ainda não há resultados de nenhum deles. Em entrevista a VEJA, Sue Ann Clemens, coordenadora do estudo de Botucatu, disse que eles esperam ter dados preliminares daqui a dois meses.

    Confira o avanço da vacinação no Brasil:

     

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