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Chocolate amargo melhora desempenho cerebral, afirma estudo

Além disso, os pesquisadores descobriram que o consumo de chocolate amargo pode diminuir os níveis de estresse e aumentar a imunidade

Por Da Redação
25 abr 2018, 22h15

Pesquisas anteriores já haviam mostrado que o chocolate amargo é capaz de estimular o sistema imunológico e melhorar a saúde do coração e da memória, mas é a primeira vez que um estudo foi feito com o objetivo de determinar como o cacau pode ajudar a saúde cognitiva, hormonal e cardiovascular. Quanto mais amargo for o chocolate, maiores são os benefícios para a saúde, é o que afirma um estudo realizado pela Universidade Loma Linda, nos Estads Unidos.

De acordo com os resultados apresentados na conferência Biologia Experimental 2018, que aconteceu nos Estados Unidos durante o final de semana, apesar de muitos não gostarem de chocolates com altas concentrações de cacau, na verdade, são elas que impulsionam o cérebro e o sistema cardiovascular, aumentando o fluxo sanguíneo e reduzindo inflamações.

Além disso, os pesquisadores descobriram que o consumo de chocolate amargo pode diminuir os níveis de estresse e aumentar a imunidade. “Por anos, analisamos a influência do chocolate amargo nas funções neurológicas do ponto de vista do teor de açúcar, quanto mais açúcar, mais felizes estamos. Mas esse estudo nos mostrou que quanto maior a concentração de cacau, mais positivo é o impacto na cognição, memória, humor, imunidade e outros efeitos benéficos”, disse Lee Berk, principal autor do estudo, ao Daily Mail.

Benefícios do cacau

O cacau é conhecido por ser rico em flavanóis, antioxidantes extremamente potentes que atuam como agentes anti-inflamatórios, beneficiando a saúde cerebral e cardiovascular. Ou seja, essas substâncias são capazes de diminuir a inflamação, que influencia no câncer, doenças cardíacas, diabetes, demência e na depressão. Outra consequência da inflamação é que, se prolongada, pode causar danos permanentes ao coração, cérebro e outros órgãos.

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O objetivo das duas pesquisas realizadas pelos cientistas americanos era testar os efeitos do chocolate amargo no sistema imunológico e no cérebro. Os resultados do primeiro estudo demonstraram que  barras com 70% de cacau aumentaram a produção de substâncias químicas que combatem a inflamação.

Já no segundo, descobriu-se que os participantes tiveram uma melhora na memória, já que houve um aumento nas conexões entre as células do cérebro (neuroplasticidade). Os sinais elétricos cerebrais foram monitorados via eletroencefalograma ao longo de 30 minutos e duas horas depois de os voluntários consumirem 48 gramas de chocolate amargo (70% cacau). Em comunicado, a equipe revelou que os resultados mostram que nessa concentração de cacau ocorre um aumento na conexões cerebrais, beneficiando a saúde comportamental e cerebral dos indivíduos analisados.

Apesar dos bons resultados iniciais, os pesquisadores dizem que mais pesquisas são necessárias para determinar a importância desses efeitos para as células do sistema imunológico e para o cérebro em populações maiores.

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Outro estudo, mesmos resultados

No ano passado, um estudo realizado por cientistas italianos também descobriu que o chocolate amargo impulsiona o fluxo sanguíneo para partes fundamentais do cérebro, melhorando a memória e o tempo de atenção. Eles revelaram ainda que o cacau traz benefícios para a saúde do coração e para a massa cinzenta, que está diretamente ligada ao declínio mental provocado pela idade. Todos esses benefícios foram associados aos flavonóis.

Esse estudo também descobriu que pessoas que comeram chocolate todos os dias apresentaram melhores níveis de atenção, memória de trabalho e capacidade de processar velocidade e fluência verbal. Do mesmo modo, idosos podem encontrar benefícios no consumo diário do chocolate amargo, podendo alcançar melhor função cerebral.

Já as mulheres que consomem chocolate depois de uma noite sem dormir experimentaram níveis mais baixos de deficiências cerebrais. Essa descoberta pode indicar um novo caminho para quem sofrem de insônia. Os benefícios mais importantes, contudo, foram encontrados em pessoas que já haviam começado a dar sinais de declínio de memória ou comprometimento cognitivo, sintomas relacionados ao Alzheimer.

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