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Butantan finaliza primeiro lote-piloto de vacina contra gripe aviária

Instituto realiza testes com cepas vacinais cedidas pela Organização Mundial da Saúde e remessa inicial já pode ser usada em testes pré-clínicos

Por Paula Felix Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 24 Maio 2023, 19h20 - Publicado em 24 Maio 2023, 18h30

O primeiro lote-piloto da vacina contra a gripe aviária H5N1 em desenvolvimento pelo Instituto Butantan já está pronto para a realização de testes pré-clínicos, segundo a entidade. Nesta etapa, são realizados ensaios in vitro e/ou in vivo com foco em demonstrar a segurança e a capacidade de desencadear resposta imunológica do candidato a imunizante.

O Butantan informou que, no momento, realiza testes com cepas vacinais cedidas pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e que resolveu trabalhar no enfrentamento ao vírus pelo seu potencial de causar uma nova pandemia. A mobilização para desenvolver a possível vacina teve início em janeiro deste ano.

A meta da entidade é desenvolver o imunizante na fábrica onde produz a vacina contra a Influenza, vírus causador da gripe. O instituto fornece as doses trivalentes contra a doença para o antigo Programa Nacional de Imunizações (PNI) – elevado a Departamento de Imunizações no atual governo – para as campanhas de imunização do Ministério da Saúde.

“O Butantan, que atua desde 1901 na produção de soros e vacinas, possui estrutura para produzir novos produtos com autonomia”, disse, em nota.

Nesta terça-feira, 23, o ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) declarou estado de emergência zoossanitária em todo o país após a confirmação de oito casos de infecção pela gripe aviária H5N1 em aves silvestres nos estados do Espírito Santo e do Rio de Janeiro. A medida do governo federal vale por 180 dias.

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Não foram notificados episódios em humanos no Brasil, mas o Ministério da Saúde aguarda resultados de exames de quatro casos suspeitos. Outros 38 foram descartados.

Pior surto de H5N1

Em fevereiro, o diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus, alertou sobre os riscos de uma epidemia de gripe aviária diante do pior surto da doença desde os anos 1990. Entre outubro de 2021 e o mês passado, foram contabilizados mais de 42 milhões de casos da doença em aves, causando 15 milhões de mortes. Outros 193 milhões de animais tiveram de ser sacrificados. No final de março, foi confirmado o primeiro caso da infecção em um ser humano no Chile.

Até o momento, não há episódios conhecidos de transmissão de humano para humano. Mesmo assim, o tema preocupa a comunidade científica, pois as vacinas atuais contra a gripe protegem apenas contra as cepas H1N1 e H3N2 da Influenza. Além disso, existe a possibilidade de adaptação do vírus, algo que faz parte da natureza desses microrganismos, ou ocorrer um surto desencadeado pelo alto número de casos entre aves de criação e o contato frequente de humanos com os animais.

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