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Brasil bate recorde e ultrapassa 2 milhões de casos de dengue

País também supera número de mortes, com mais de 600. Várias cidades e estados declaram estado de emergência e vacinação deve ser ampliada

Por Simone Blanes Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 22 mar 2024, 11h43 - Publicado em 22 mar 2024, 11h19

O Brasil bateu o recorde e superou a marca de 2 milhões de casos de dengue nesta sexta-feira, 22, segundo o painel de monitoramento de casos de arboviroses do Ministério da Saúde. Em meio a uma epidemia da doença, foram contabilizados 2.010.896 casos, maior número registrado em casos da dengue em toda a série histórica, realizada desde 2000. O recorde anterior era de 2015, quando o país somou 1.688.688 casos em um ano.

Em mortes, já são 682, a maior parte registrada no Distrito Federal, onde 153 pessoas faleceram em menos de três meses. Outros 1.042 óbitos estão em investigação. No início de fevereiro, a pasta divulgou a estimativa de que o número de casos de dengue pode chegar a 4,2 milhões neste ano. 

Os altos índices fizeram dez estados brasileiros declararem situação de emergência pela dengue: Acre, Espírito Santo, Goiás, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo, Santa Catarina, Amapá, Rio Grande do Sul e o Distrito Federal.

A importância da vacinação

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Na última quarta-feira, 20, a ministra da Saúde, Nísia Trindade, anunciou que as doses da vacina contra a dengue não aplicadas até o momento nos municípios que fazem parte da campanha de imunização da população de 10 a 14 anos pelo Sistema Único de Saúde (SUS), serão redistribuídas para cidades que decretaram estado de emergência para a doença.

“Para atingir mais municípios, poderíamos ampliar a faixa etária, mas, pela questão de saúde pública, vamos ampliar os municípios”, disse. Até agora, 350 cidades publicaram decreto de emergência.

Mesmo com a ampliação da vacinação, a pasta alerta para a continuação de estratégias de enfrentamento das arboviroses, com a eliminação dos criadouros de mosquitos que se reproduzem em água parada como o Aedes Aegypti, transmissor da dengue. Principalmente com o período das chuvas e das altas temperaturas, e diante do alerta emitido pela Organização Mundial da Saúde (OMS) sobre o aumento das arboviroses em razão das mudanças climáticas ocasionadas pelo El Niño, somadas ao cenário nacional de reaparecimento dos sorotipos DENV-3 e DENV-4.

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