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Anvisa anuncia criação de comitê técnico para monkeypox

Grupo vai atuar com orientações para acelerar ações para o desenvolvimento de pesquisas e autorização de medicamentos e vacinas contra varíola dos macacos

Por Paula Felix Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 28 jul 2022, 14h56

Diante da emergência global de monkeypox, também conhecida como varíola dos macacos, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) anunciou na noite desta quarta-feira, 27, a criação de um comitê formado pelas áreas técnicas da instituição para acelerar ações para o desenvolvimento de pesquisas e autorização de medicamentos e vacinas contra a doença.

O grupo terá profissionais que atuam com pesquisa clínica, registro, boas práticas de fabricação, farmacovigilância e terapias avançadas. Ele contará ainda com a colaboração de profissionais de saúde e da comunidade científica.

“A equipe técnica atuará com orientações sobre protocolos de ensaios clínicos e discutindo com os desenvolvedores orientações sobre ensaios clínicos de medicamentos destinados a tratar, prevenir ou diagnosticar a doença causadora da emergência de saúde pública”, explicou, em nota, a agência.

Ainda de acordo com a Anvisa, essas orientações vão permitir a condução de testes bem estabelecidos e que permitam o fornecimento de dados robustos, uma exigência da agência para a aprovação de produtos, inclusive de forma mais rápida.

Monkeypox

Descoberta em 1958, a monkeypox (varíola dos macacos) recebeu este nome por ter sido observada pela primeira vez em primatas utilizados em pesquisa. Ela circula principalmente entre roedores e humanos podem se infectar com o consumo da carne, contato com animais mortos ou ferimentos causados por eles.

Entre os sintomas, estão: febre, dor de cabeça, dores musculares, dores nas costas, linfonodos inchados, calafrios e exaustão. A erupção cutânea começa geralmente no rosto e, depois, se espalha para outras partes do corpo, principalmente as mãos e os pés. Antes do surto, a doença era considerada endêmica em países da África central e ocidental, como República Democrática do Congo e Nigéria.

Análises preliminares sobre os primeiros casos do surto na Europa e na América do Norte demonstraram que o vírus foi detectado por serviços de cuidados primários ou de saúde sexual e os principais pacientes eram homens que fazem sexo com homens. No entanto, a OMS já alertou que esta não é uma doença que afeta grupos específicos e que qualquer pessoa pode contraí-la se tiver contato próximo com alguém infectado.

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