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Alimentos que prejudicam o coração também são ruins para o cérebro, aponta estudo

Pesquisa concluiu que gordura saturada não só aumenta risco de doença cardíaca, mas também prejudica função cognitiva

Por Da Redação
18 Maio 2012, 11h56
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  • Uma nova pesquisa sugere que aquilo que consideramos prejudicial e benéfico ao coração pode surtir os mesmos efeitos no cérebro. De acordo com o estudo, que foi publicado nesta sexta-feira no periódico Annals of Neurology, revista médica da Associação Americana de Neurologia, as gorduras saturadas, que aumentam os riscos de doenças cardíacas, podem também danificar a função cognitiva. Por outro lado, as gorduras boas, ou as insaturadas, além de ajudarem na função cardiovascular, são associadas a uma melhor memória.

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    GORDURA SATURADA

    Aumenta o LDL no organismo, que se deposita nas artérias e eleva o risco de problemas cardíacos. Pode ser encontrada em frituras, carne vermelha e em laticínios em geral.

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    GORDURA INSATURADA

    Ajuda a reduzir os triglicerídeos, um tipo de gordura que em alta concentração é prejudicial, e a pressão arterial. Pode ser monoinsaturada ou poli-insaturada. Essa última pode ser, por exemplo, Ômega 3 e 6, que são os chamados ácidos graxos essenciais e são as gorduras encontradas em peixes, linhaça, castanhas e azeite de oliva.

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    COGNIÇÃO

    Conjunto de processos mentais usados no pensamento, na percepção, na classificação, no reconhecimento, na memória, no juízo, na imaginação e na linguagem. O comprometimento cognitivo é uma das características mais importantes da demência, como na doença de Alzheimer

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    Essas conclusões se basearam em dados de mulheres idosas. O trabalho foi feito no Hospital Brigham and Women (BWH, na sigla em inglês), que é ligado à Universidade de Harvard, nos Estados Unidos. Os pesquisadores observaram dados de 6.000 mulheres com mais de 65 anos inscritas no Estudo da Saúde da Mulher, desenvolvido pelo governo americano. Além das informações disponibilizadas por esse levantamento, a equipe realizou, a cada dois anos, testes que avaliaram as funções cognitivas das participantes.

    As mulheres que relataram ingerir maiores quantidades de gordura saturada, que podem vir do consumo de carne vermelha e manteiga, por exemplo, tiveram piores resultados nos testes de função cognitiva geral e memória do que aquelas que consumiam menos quantidades do alimento. Além disso, segundo a pesquisa, as participantes que comiam mais gordura monoinsaturada, que pode vir do azeite de oliva, por exemplo, em relação àquelas que consumiam menos, tinham cognição e memória melhores.

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    “Quando olhamos para a função cognitiva, o que parece importar não é a quantidade de gordura consumida, mas sim qual é o tipo de gordura que estamos ingerindo”, diz Olivia Okereke, especialista do Departamento de Psiquiatria do BWH e coordenadora do estudo. “Substituir a boa gordura no lugar da má é uma mudança dietética bastante simples que pode ajudar a prevenir o declínio na memória”. Essa alteração pode ser feita com a troca de manteiga por azeite de oliva na hora de fritar algum alimento, por exemplo. Para a pesquisadora, essas medidas são fundamentais para a saúde do idoso e pode diminuir o risco de doenças como o Alzheimer, por exemplo.

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