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Alimentos “fitness” podem prejudicar a perda de peso

Estudos mostraram que barrinhas, bolachas e salgados com tal rótulo dão uma falsa sensação de segurança ao consumidor -- e a dieta é abandonada

Por Da Redação
26 jun 2015, 14h31
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  • Comercializados como alternativas saudáveis para lanchinhos rápidos, os alimentos “fitness” (barrinhas de cereias, frutas secas ou proteínas, bolachas e salgados que contenham tal rótulo) podem encorajar o consumo exagerado desses produtos e fazer com que as pessoas se exercitem menos. É o que sugere um estudo publicado recentemente no periódico científico Journal of Marketing Research.

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    Pesquisadores da Universidade Estadual da Pensilvânia, nos Estados Unidos, e da Universidade Técnica de Munique, na Alemanha, investigaram os efeitos de “alimentos fitness” em pessoas com uma alimentação controlada em função do peso. Ou seja, indivíduos preocupados com seu peso.

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    Os resultados mostraram que, a menos que determinado alimento tenha sido proibido pela dieta, quando ele tem um rótulo “saudável” ou “fitness”, as pessoas tendem a consumi-lo em maior quantidade e a praticar menos exercícios depois de sua ingestão. De acordo com os autores, isso ocorre pelo fato de esses alimentos passarem uma falsa sensação de segurança ao consumidor.

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    No experimento, os participantes receberam duas opções de lanche: uma rotulada como “fitness” e outra sem a marcação. Além disso, para que a primeira parecesse ainda mais saudável, a embalagem recebeu uma imagem de tênis de corrida.

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    Os participantes foram então orientados a fingir que estavam em casa e deveriam escolher uma das opções para fazer um lanche durante a tarde. Em seguida, eles teriam oito minutos para experimentar e avaliar o produto. Em uma segunda fase eles precisavam se exercitar em uma bicicleta ergométrica tão vigorosamente quanto gostariam.

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    Os resultados mostraram que a opção “fitness” teve efeito contrário, principalmente entre os participantes preocupados com a alimentação e com o peso. Para piorar a situação, essas pessoas também reduziram a quantidade de atividade física. Elas aparentemente viram o alimento como um substituto do exercício.

    Os autores ressaltam que praticar exercício físico é uma boa forma de manter o peso, mas não de emagrecer, se também não controlarmos o que comemos e a quantidade ingerida.

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    (Da redação)

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