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Sergio Moro condena ex-gerentes da Petrobras por corrupção

Márcio de Almeida Ferreira e Edison Krummenauer receberam, respectivamente, 16 milhões de reais e 14 milhões de reais em propina de empreiteiras

Por João Pedroso de Campos Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 5 fev 2018, 15h09 - Publicado em 5 fev 2018, 14h50

O juiz federal Sergio Moro condenou nesta segunda-feira dois ex-gerentes da Petrobras e empresários acusados de desvios de 150 milhões de reais em contratos da estatal. Alvos da 4ª fase da Operação Lava Jato, Márcio de Almeida Ferreira e Edison Krummenauer teriam recebido, respectivamente, 16 milhões de reais e 14 milhões de reais em propina de empreiteiras, intermediada por duas empresas.

Ferreira foi condenado a 10 anos e três meses de prisão. Moro ressaltou em sua decisão que ele tentou trazer de volta ao Brasil em 2016, legalmente, por meio da lei de repatriação de ativos, 47,9 milhões de reais que mantinha em uma conta secreta no exterior.

Já Krummenauer, que firmou acordo de delação premiada com o Ministério Público Federal (MPF), foi sentenciado a 9 anos e quatro meses de prisão. Ele cumprirá seis meses em regime fechado na carceragem da Polícia Federal em Curitiba e seis meses em prisão domiciliar com tornozeleira eletrônica, até progredir ao regime semi-aberto com recolhimento noturno por um ano.

Também denunciado pelo MPF, o ex-gerente da Petrobras Maurício de Oliveira Guedes foi absolvido do crime de corrupção passiva.

Segundo a denúncia do MPF, os empresários Paulo Roberto Gomes Fernandes e Marivaldo do Rozário Escalfoni, donos das empresas Akyzo Assessoria e Negócios e Lideroll Indústria e Comércio de Suportes, atuavam como intermediários de acertos de propina entre os gerentes corruptos da Petrobras e as empreiteiras que os corromperam. A Akyzo e a Lideroll firmavam contratos fictícios de consultoria com Andrade Gutierrez, Carioca Engenharia e Queiroz Galvão e repassavam parte dos valores a Márcio Ferreira e Edison Krummenauer.

Cinco contratos renderam propina, conforme a sentença assinada por Sergio Moro, referentes às obras dos gasodutos Catu-Pilar e Urucu-Manaus, dos terminais de gaseificação da Bahia e da Baía de Guanabara e do Terminal Aquaviário de Barra do Riacho.

Pelos crimes de corrupção ativa e lavagem de dinheiro, Paulo Fernandes  e Escalfoni foi condenados cada um a 14 anos e três meses de prisão.

Sergio Moro também condenou, pelos mesmos crimes, o ex-executivo da Andrade Gutierrez Luís Mário da Costa Mattoni a 8 anos de prisão. Mattoni também fechou acordo de delação e cumprirá um ano e meio de prisão em regime semi-aberto com recolhimento domiciliar noturno e quatro ano de regime aberto, também com obrigação de se recolher em sua casa durante a noite.

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