Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

Projeto sobre fundos de pensão está parado na Câmara

Proposta tem como objetivo reduzir a influência política na escolha de diretores dos fundos e na gestão das entidades

Por Da redação
Atualizado em 6 set 2016, 08h53 - Publicado em 6 set 2016, 08h43
  • Seguir materia Seguindo materia
  • O projeto que altera o funcionamento dos fundos de pensão está parado na Câmara e só deve ser votado em outubro, depois das eleições. A proposta de lei tem como objetivo reduzir a influência política na escolha de diretores dos fundos e cria mecanismos para impedir que dirigentes de partidos participem da gestão das entidades.

    Publicidade

    A discussão voltou à tona depois que a Polícia Federal deflagrou a Operação Greenfield, nesta segunda-feira, para investigar um rombo de 8 bilhões de reais nos maiores fundos de pensão do país. Os investigadores suspeitam que a organização criminosa contou com a participação de um núcleo político.

    Publicidade

    No esquema delineado por procuradores e policiais federais, o apoio de “autoridades políticas” era crucial, já que tinham “clara ascendência sobre os diretores dos fundos de pensão que são indicados pelas entidades patrocinadoras (Caixa Econômica Federal, Banco do Brasil, Petrobras e Correios)”. O suposto envolvimento de parlamentares nesse esquema, porém, não foi aprofundado nesta primeira fase da Operação Greenfield, que tem como foco investigados sem foro privilegiado.

    O texto do projeto de lei foi aprovado no Senado em abril e entrou na pauta de votação da Câmara por quatro vezes em julho, antes do início do recesso parlamentar. Houve pressão dos trabalhadores dos fundos de pensão das estatais e a votação acabou sendo adiada sucessivamente.

    Publicidade

    Leia também:
    Juiz determina que 40 alvos da Greenfield se afastem de empresas

    Continua após a publicidade

    O projeto é considerado uma das prioridades da gestão do presidente Michel Temer. Após a pressão das entidades, o governo, que queria manter o texto aprovado no Senado, teve de ceder e fazer alterações. A principal delas foi a que retirou a obrigatoriedade para que conselhos das entidades tivessem integrantes independentes.

    O texto atua em três frentes: profissionalização e despolitização dos conselhos deliberativos e fiscais e das diretorias dos fundos; definição das atribuições dos órgãos de fiscalização internos das entidades; e divulgação de informações e resultados para contribuintes.

    Publicidade

    Pelo documento atual, fica proibido que conselheiros e diretores tenham atuação político-partidária quando estiverem nos cargos. Também cria uma espécie de “quarentena” – de 24 meses – para que dirigentes partidários não ocupem cargos nos conselhos ou em diretorias dos fundos de pensão.

    (Com Estadão Conteúdo)

    Publicidade
    Publicidade
    Publicidade

    Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

    Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

    Domine o fato. Confie na fonte.

    10 grandes marcas em uma única assinatura digital

    MELHOR
    OFERTA

    Digital Completo
    Digital Completo

    Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    a partir de R$ 2,00/semana*

    ou
    Impressa + Digital
    Impressa + Digital

    Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    a partir de R$ 39,90/mês

    *Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
    *Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

    PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
    Fechar

    Não vá embora sem ler essa matéria!
    Assista um anúncio e leia grátis
    CLIQUE AQUI.