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PF deflagra operação para investigar fundos de pensão

A decisão judicial determinou o sequestro de bens e o bloqueio de ativos e de recursos em contas bancárias de 103 pessoas físicas

Por Da redação
Atualizado em 5 set 2016, 09h18 - Publicado em 5 set 2016, 07h43

A Polícia Federal deflagrou nesta segunda-feira a operação Greenfield, para investigar suspeita de fraude em quatro fundos de pensão: Previ (Banco do Brasil), Petros (Petrobras), Funcef (Caixa Econômica Federal) e Postalis (Correios). Ao todo, foram expedidos 127 mandados judiciais expedidos pela 10ª Vara Federal de Brasília, sendo sete de prisão temporária, 106 de busca e apreensão e 34 de condução coercitiva nos Estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Bahia, Espírito Santo, Rio Grande do Sul, Paraná, Santa Catarina e Amazonas, além do Distrito Federal.

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De acordo com o Ministério Público Federal, que também integra a operação, a Justiça acatou o pedido dos investigadores e determinou o sequestro e o bloqueio de noventa imóveis, 139 automóveis, uma aeronave, além de valores em contas bancárias, cotas e ações de empresas, títulos mobiliários e outros bens e ativos de 103 pessoas físicas e jurídicas que são alvos da operação, no valor aproximado de 8 bilhões de reais. Também integram a operação a Superintendência Nacional de Previdência Complementar (Previc) e a Comissão de Valores Mobiliários (CVM).

O ex-presidente da OAS Leo Pinheiro e o ex-tesoureiro do PT João Vaccari Neto são alguns dos alvos da Greenfield.

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De acordo com a PF, a operação é ancorada em dez casos revelados a partir do exame das causas dos déficits bilionários apresentados pelos fundos de pensão. “Entre os dez casos, oito são relacionados a investimentos realizadas de forma temerária ou fraudulenta pelos fundos de pensão, por meio dos FIPs (Fundos de Investimentos em Participações)”, disse a PF.

O Ministério Público Federal, por sua vez, informou que, os investigadores já constataram a existência de quatro núcleos de ação que atuavam juntos na organização criminosa: o empresarial; o de dirigente de Fundos de Pensão; o de empresas avaliadoras de ativos e o de gestores e administradores dos FIPs. Há ainda outros dois núcleos que estão sendo mapeados.

Os investigados vão responder pelos crimes de gestão temerária ou fraudulenta, além de outros crimes contra o Sistema Financeiro Nacional.

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