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Moro se afastará da Lava Jato e não vai participar de depoimento de Lula

Juiz tinha audiência com o ex-presidente agendada para o dia 14, quando o petista deve ser interrogado sobre posse e reforma de imóvel em Atibaia (SP)

Por Guilherme Venaglia Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 1 nov 2018, 12h50

Com a sua decisão aceitar o cargo de ministro da Justiça e Segurança Pública no governo do presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL), o juiz federal Sergio Moro se afastará imediatamente dos trabalhos na condução da Operação Lava Jato em Curitiba, o que significa que não participará de um depoimento com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) que estava previsto para o próximo dia 14.

Em entrevista à RecordTV, o presidente eleito anunciou que Moro pedirá imediatamente o início de férias vencidas na Justiça Federal do Paraná e, a partir da semana que vem, já se juntará aos trabalhos da transição para o próximo governo. O depoimento de Lula, se não for adiado, será conduzido pela juíza federal substituta Gabriela Hardt, que assume interinamente os trabalhos da 13ª Vara Federal de Curitiba.

Hardt e o ex-presidente ficarão frente a frente para que o ex-presidente seja ouvido em um processo que apura a suspeita de posse oculta por parte de um sítio em Atibaia, no interior de São Paulo. Os depoimentos são gravados e depois tornados públicos, o que alimenta a expectativa que, mesmo sem estar diante de Moro, Lula aproveite para reiterar a posição diversas vezes manifestada pela defesa dos autos no processo, de que ele acredita que o magistrado atuava na Lava Jato de forma política contra ele.

Entenda o caso do sítio

Batizado de “Santa Bárbara”, o sítio em Atibaia (SP) é um imóvel que legalmente pertence ao empresário Fernando Bittar e que passou por reformas, executadas por três empresas envolvidas no escândalo de corrupção da Petrobras: OAS, Odebrecht e Schahin.

A acusação do Ministério Público Federal (MPF) contra o ex-presidente Lula no caso é de que ele seria o real dono do sítio e que as benfeitorias, a um custo estimado de 1 milhão de reais, teriam sido feitas sem custo, em troca da conivência do petista para manter em funcionamento o esquema que beneficiava as empresas. O ex-presidente nega.

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