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Ministro do TCU nega pedido para afastar presidente do Inep

Exame será realizado neste domingo; servidores acusam governo de interferência política na prova e apontam falhas de segurança

Por Letícia Casado 20 nov 2021, 16h29
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  • O ministro do Tribunal de Contas da União (TCU) Walton Alencar Rodrigues negou neste sábado (20) um pedido para afastar o presidente do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), Danilo Dupas. A prova do Enem está marcada para este domingo (21) e é organizada pelo Inep.

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    Na semana passada, 37 servidores do órgão pediram exoneração dos cargos, o que gerou uma crise às vésperas da realização do exame. Os profissionais acusam o governo de interferir no conteúdo da prova e relatam falhas na segurança do material, entre as quais o fato de Dupas solicitar a inclusão de 22 nomes na lista de pessoas autorizadas a ter acesso à prova.

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    O pedido ao TCU foi feito por nove deputados da oposição. Eles alegaram que o governo federal estaria interferindo politicamente no Inep, impondo filtros ideológicos na composição do exame e adotando medidas que comprometem a segurança do teste, o que resultou na exoneração dos servidores.

    Os parlamentares pediram que o tribunal investigue as irregularidades e afaste o presidente do Inep. O ministro concordou com a realização de diligências para averiguar a idoneidade do exame, mas negou o afastamento.

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    “Não há nos autos, até o momento, indícios de que, prosseguindo no exercício de suas funções, ele [Dupas] possa: retardar ou dificultar auditoria ou inspeção deste Tribunal; causar novos danos ao Erário; ou inviabilizar seu ressarcimento”, escreveu o ministro Rodrigues.

    Ele destacou que a 16ª Vara Federal Cível da Seção Judiciária do Distrito Federal já havia indeferido pedido de afastamento do presidente do Inep na quinta-feira (18).

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    “O magistrado considerou que não havia lastro probatório suficiente naqueles autos para, em sede de cognição sumária, intervir nas decisões do gestor, que gozariam de presunção de legitimidade. A seu ver, o afastamento pleiteado poderia até mesmo prejudicar a realização da primeira etapa do Enem”, informa o despacho.

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