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Ex-ministro de Dilma, Bezerra Coelho será líder do governo no Senado

Senador foi aliado próximo de Eduardo Campos e migrou para o MDB, maior bancada da Casa, durante o governo Temer

Por Da Redação
Atualizado em 20 fev 2019, 10h11 - Publicado em 20 fev 2019, 10h11

O presidente Jair Bolsonaro (PSL) indicou o senador Fernando Bezerra Coelho (MDB-PE) como novo líder do governo no Senado. Político tradicional de Pernambuco, Bezerra já esteve em governos à esquerda e à direita durante sua trajetória na vida pública, chegando a ocupar o cargo de ministro da Integração Nacional entre 2011 e 2013, no governo da ex-presidente Dilma Rousseff (PT).

É o segundo nome que esteve perto de Dilma, a quem o presidente fez ferrenha oposição, a fazer parte do círculo de apoio à Bolsonaro. O outro é o ex-ministro da Fazenda Joaquim Levy, que assumiu o cargo de presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

Aliado do ex-governador Eduardo Campos, candidato que faleceu durante a campanha presidencial de 2014, Bezerra Coelho se elegeu senador de Pernambuco pelo PSB naquele ano, se distanciando do partido após o impeachment de Dilma, quando os socialistas passaram a adotar posições contrárias ao governo de Michel Temer (MDB) – seu filho mais velho, o atual deputado Fernando Coelho Filho, era ministro de Minas e Energia no governo do emedebista.

Diante do impasse, o novo líder do governo se filiou ao MDB, com a expectativa de ser o candidato do partido ao governo de Pernambuco nas eleições de 2018. Intenções que posteriormente foram frustradas, uma vez que o ex-governador Jarbas Vasconcelos articulou o apoio à reeleição de Paulo Câmara (PSB), sendo eleito, por esta chapa, também para o Senado. Antes, Bezerra já havia sido filiado ao PDS (atual PP), ao PFL (atual DEM), ao próprio MDB e ao PPS.

Indicado como um senador experiente e capaz de articular uma base para Bolsonaro no Senado, onde a presença do PSL é de menos de um terço em comparação com a emedebista (quatro para treze senadores), Bezerra terá a tarefa de ajudar na aprovação de projetos sensíveis para a Casa, como a reforma da previdência e o pacote “anticrime” do ministro Sergio Moro.

A escolha dele vem na contramão da feita na Câmara, onde Bolsonaro escolheu um parlamentar de primeiro mandato, o Major Vitor Hugo (PSL-GO), que vem sendo criticado e encontrando dificuldades para reunir uma base sólida de apoio ao governo Bolsonaro.

O líder do governo é investigado em cinco inquéritos na Justiça, dois da sua atuação como prefeito de Petrolina (PE), dois do período em que foi secretário no governo Campos e um enquanto ministro do governo Dilma. Ele nega qualquer irregularidade.

(Com Agência Brasil)

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