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Dirigente do encontro de socialistas não prosperou como capitalista

Secretária-executiva do Foro de São Paulo, a petista Mônica Valente, esposa do ex-tesoureiro do PT Delúbio Soares, não teve sucesso como empresária

Por Hugo Marques Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 17 jun 2023, 20h01

A psicóloga Mônica Valente — esposa do ex-tesoureiro do PT Delúbio Soares, que foi preso por corrupção no mensalão e por lavagem de dinheiro na Operação Lava-Jato — é a principal dirigente do Foro de São Paulo, que reúne grupos comunistas e socialistas da América Latina e do Caribe. Como ‘secretária-executiva’ da organização de esquerda, Mônica coordenará no final do mês em Brasília uma reunião de mais de 100 partidos políticos, de 27 países da região. Como mostrou VEJA, o Foro de São Paulo combate o ‘imperialismo’ norte-americano, mas cobra inscrição em dólar, a moeda dos Estados Unidos.

Aos 63 anos de idade, Mônica fez parte da equipe de transição de Lula, ajudando o governo na formatação da política internacional, que tem sido marcada por decisões desastrosas, como responsabilizar a Ucrânia pela invasão da Russia e o apoio efusivo ao ditador venezuelano Nicolás Maduro, recebido com pompa e circunstância no Brasil apesar de estar com a cabeça a prêmio nos Estados Unidos. Em fevereiro, Mônica teve uma reunião a portas fechadas com o presidente Lula, que será a grande estrela do Foro de São Paulo este ano.

Às voltas com o socialismo, Mônica já tentou ser uma grande empresária. Em 2006, em sociedade com uma tia idosa, a petista abriu uma empresa especializada em serviços de organização de feiras, congressos, exposições e festas, além de serviços de escritório e reparação e manutenção de computadores, que até hoje funciona em um apartamento na Rua Marquês de Paranaguá, no bairro da Consolação, no centro de São Paulo.

Em um processo que impetrou na Justiça no ano passado, com pedido de revisão da aposentadoria, Mônica apresentou toda a lista de empregos e de fontes de renda que teve desde 1980.  A tabela com os vínculos previdenciários mostra que ela dependia financeiramente da empresa entre os anos de 2006 e 2014. Mônica chegou a apresentar na Justiça as declarações anuais que provinham da empresa, entre 2007 e 2010, cerca de 3.500 reais mensais.

Em fevereiro de 2014, Mônica multiplicou seu salário seis vezes, quando foi contratada como “dirigente” do Partido dos Trabalhadores, com carteira de trabalho assinada e salário inicial de 21,9 mil reais. Em 2016, o salário dela no PT atingiu 28,2 mil reais. Hoje ela é da executiva nacional do partido. A sócia de Mônica na empresa, uma tia idosa, já não pode mais trabalhar. Segundo uma advogada da família, a sócia não tem mais condições físicas e mentais de ajudar a administrar o negócio de feiras e congressos, que nunca prosperou.

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