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Dirceu entra com recurso para evitar prisão na Lava Jato

Em protocolo, defesa do ex-ministro cita 'ameaça de prisão iminente' do mensaleiro. E afirma que até mesmo Lula estaria temeroso

Por Nicole Fusco e Laryssa Borges
9 jul 2015, 10h39
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  • Os advogados do ex-chefe da Casa Civil e mensaleiro condenado José Dirceu entraram com recurso de agravo regimental pedindo que a Justiça revise a decisão de negar o pedido de habeas corpus preventivo em favor do ex-ministro. No recurso apresentado ao Tribunal Regional Federal da 4.ª Região (TRF4), a defesa de Dirceu cita a “iminente ameaça” de prisão do petista no âmbito da Operação Lava Jato.

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    Na sexta-feira, o juiz federal Nivaldo Brunoni negou o habeas corpus a Dirceu, alegando que não está comprovado que o petista, que cumpre prisão domiciliar por ter sido condenado no julgamento do mensalão, esteja em situação de ameaça concreta, critério que, na avaliação de Brunoni, seria necessário para a concessão do recurso. Os advogados pedem ao magistrado que reconsidere sua decisão e, do contrário, remeta o pedido ao colegiado do TRF.

    No recurso, a defesa de Dirceu chega a citar o ex-presidente Lula. “Tamanho o receio que as pessoas se encontram, haja vista os métodos investigatórios ultimamente empregados pela Operação Lava Jato, que até mesmo o senhor ex-presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva disse estar temeroso de que será, também, provavelmente, o próximo alvo da referida operação, não obstante – destaque-se – sequer seja um dos investigados nos procedimentos”.

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    Embora não haja nenhum pedido de prisão contra Dirceu, a situação do petista ficou mais delicada, segundo a avaliação de procuradores da Lava Jato, após o acordo de delação premiada assinado pelo lobista Milton Pascowitch. Além de dar informações sobre o envolvimento do político com o esquema, as revelações do lobista devem abrir novas linhas de investigação, principalmente sobre o bilionário mercado de exploração do pré-sal. Os advogados de Dirceu incluíram no recurso ao TRF uma tabela que liga acordos de delação premiada a posteriores prisões na Lava Jato.

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