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Dilma pede ajuda a senadores para barrar pauta-bomba

Em jantar no Palácio da Alvorada, presidente fez apelo para que os parlamentares não aprovem propostas que aumentem os gastos públicos em meio ao ajuste fiscal

Por Da Redação
11 ago 2015, 00h49
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  • A presidente Dilma Rousseff se encontrou com senadores na noite desta segunda-feira e fez um apelo para que os parlamentares ajudem a barrar as chamadas pautas-bomba, propostas legislativas que impactam os cofres públicos em meio ao ajuste fiscal. A presidente também admitiu que a crise que atinge o país provoca “instabilidade”.

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    Em jantar promovido no Palácio da Alvorada com a presença de 43 senadores da base aliada e 21 ministros, Dilma falou de sua preocupação com projetos que criam gastos permanentes sem a previsão necessária das receitas. No encontro de quatro horas, a presidente não citou diretamente a atuação da Câmara, presidida por Eduardo Cunha (PMDB-RJ), que rompeu com o governo há três semanas e impôs na semana passada duras derrotas ao Planalto na Casa.

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    “Ela fez um apelo para ter a colaboração do Senado, para que possa ajudar o país neste momento”, disse o senador Jorge Viana (PT-AC). Segundo o petista, Dilma não tratou de assuntos específicos como o projeto de lei que reduz a desoneração das empresas, que deve ser votado no plenário do Senado esta semana. No jantar, o líder do PMDB no Senado, Eunício Oliveira (CE), e o senador Romero Jucá (PMDB-RR), se comprometeram a ajudar o governo na construção de uma agenda de retomada do crescimento e melhoria da situação econômica, e citaram o pacote anticrise apresentado nesta segunda pelo presidente da Casa, Renan Calheiros (PMDB-AL), a ministros do governo.

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    Renan, que estava afastado do Planalto desde março, depois de ter se tornado alvo da Lava Jato, tem sinalizado disposição para ajudar Dilmar. “A disposição dele (Renan) é de tentar contribuir com propostas para o país”, disse o líder do PT, Humberto Costa (PE).

    Encontros – Depois de uma semana de derrotas na Câmara, Dilma tenta reverter a situação em longas reuniões em Brasília. Na noite de domingo, em jantar com ministros, a presidente se comprometeu a fazer uma rodada de conversas com presidentes e líderes partidários para evitar o esfacelamento da base aliada.

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    (Com Estadão Conteúdo)

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