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Dilma critica ‘vale-tudo’ e diz que é hora de pensar no Brasil

Presidente discursou durante entrega de moradias do programa Minha Casa Minha Vida, em São Luís (MA)

Por Da Redação
10 ago 2015, 14h42

A entrega de casas do programa Minha Casa, Minha Vida no Maranhão, nesta segunda-feira, foi transformada em ato de desagravo à presidente Dilma Rousseff. Discursos inflamados a favor da petista foram feitos no terreno habitacional localizado na periferia de São Luís, diante de uma plateia formada por representantes de movimentos de luta por moradia e estudantis, como a União Nacional dos Estudantes (UNE) e a União Brasileira de Estudantes Secundaristas (Ubes).

Assombrada pelo fantasma do impeachment, a presidente disse que o momento é de pensar no Brasil, não em partidos políticos ou projetos pessoais e defendeu que o país precisa de estabilidade para superar o momento de dificuldade. “O Brasil precisa, muito mais do que nunca, que as pessoas pensem primeiro nele, Brasil, pensem no que serve à nação, à população brasileira, e só depois pensem em seus partidos e nos seus projetos pessoais”, disse Dilma. “Vamos repudiar sistematicamente o vale-tudo para atingir qualquer governo, seja o governo federal, seja o governo dos Estados, seja o governo dos municípios. No vale-tudo, quem acaba sendo atingido pela torcida do quanto pior melhor é a população”, acrescentou.

A bancada do PCdoB na Câmara compareceu com seis parlamentares. Houve vaias ao senador Edson Lobão (PMDB-MA) e à ministra da Agricultura, Kátia Abreu (PMDB-TO). A claque empunhava cartazes e placas de apoio à presidente. O ato foi organizado pelo governador Flávio Dino (PCdoB), que começou seu discurso referindo-se a Dilma como “querida companheira”.

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“Aqui no Maranhão, defendemos e apoiamos o Bolsa Família e, por isso, defendemos e apoiamos o governo de vossa excelência”, afirmou Dino, repetindo em seguida a mesma frase citando outros programas federais. “Defendemos a democracia contra qualquer tipo de golpe que é instalado no nosso País neste momento”, disse o governador, para a plateia engatar um “Não vai ter golpe”.

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“Estamos aqui manifestando o que se passa no coração do povo mais pobre deste país. Claro que somos contra a corrupção, defendemos a apuração e a investigação de quem quer que seja que tenha cometido qualquer tipo de coisa errada. Mas separamos as coisas. Defendemos que haja tudo isso, mas com respeito à Constituição, à democracia e às regras do jogo estabelecidas por nossa nação”, disse o governador, que definiu o ato como um “abraço à democracia, à liberdade, à Constituição e ao governo da presidente Dilma Rousseff”. “Aqui no Maranhão, somos um povo valente e, por isso, defendemos o mandato da presidenta coração valente”, encerrou Dino, citando o slogan da campanha de reeleição da petista. “Quem tem parceiros como ele (Dino) tem apoio efetivo e real”, retribuiu Dilma.

Militantes da União da Juventude Socialista (UJS) gritavam palavras de ordem como “Não vai ter golpe”, “Dilma, guerreira da pátria brasileira”, “Renova, renova, renova a esperança. A Dilma é guerrilheira e da luta não se cansa” e “No meu País eu boto fé porque ele é governado por mulher”. “Que Deus continue te abençoando. Força, fé e siga na sua luta. Deus é contigo”, afirmou o prefeito de São Luís, Edivado Holando Junior (PTC). Houve também manifestações em outras cidades maranhenses que participaram da cerimônia por teleconferência. “Siga firme”, disse o prefeito de Caxias (MA), Léo Coutinho (PSB).

Dilma cumpre duas agendas no Maranhão, para onde viajou na manhã desta segunda. Na capital maranhense, entregou 2.020 moradias pelo programa Minha Casa, Minha Vida. Por teleconferência também foram entregues imóveis em outras cidades do Maranhão e de Mato Grosso do Sul, totalizando 4.467 unidades para 17.000 pessoas, um investimento de 239,3 milhões de reais.

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(Com Estadão Conteúdo e Reuters)

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