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CUT promete ir à Justiça para garantir ato pró-Lula na Paulista

Diante de impasse entre grupos contrários e favoráveis ao ex-presidente, PM recomendou veto a manifestações no dia de julgamento do petista

Por Estadão Conteúdo 18 jan 2018, 18h44

O presidente da Central Única dos Trabalhadores em São Paulo (CUT-SP), Douglas Izzo, afirmou nesta quinta-feira (18) que a entidade deve entrar com um mandado de segurança para garantir a realização de manifestação na Avenida Paulista no próximo dia 24 de janeiro, data do julgamento do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) pelo Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4).

Na quarta-feira (17), uma reunião entre a Polícia Militar e membros do Movimento Brasil Livre (MBL), Revoltados Online e CUT sobre manifestações na Paulista terminou em impasse. Grupos pró e anti-Lula se reuniram por quase duas horas , mas não chegaram a nenhum acordo sobre mudanças de local e horário de seus respectivos atos.

Em suas redes sociais, MBL e CUT continuam divulgando a realização de atos na Paulista. O MBL tem anunciado um ato que iria das 10h às 20h, em frente ao Masp. Já a CUT informou que o seu ato começaria às 17h, em frente à Fiesp. Sem possibilidade de avanço no diálogo entre entidades interessadas, a Polícia Militar optou por comunicar na quarta-feira o Ministério Público que a realização dos atos no mesmo horário e local “implicaria em ameaça quanto à integridade física e segurança dos participantes” — e pediu que os atos sejam vetados.

MBL e Revoltados Online, que protocolaram o pedido para ocupar a Avenida Paulista no dia 18 de dezembro, não concordaram em alterar os horários de manifestação ou o local antes previstos. Como o pedido da CUT foi feito apenas no dia 8 de janeiro, os movimentos anti-Lula teriam preferência de escolha. “Nós tentamos um acordo. A gente propôs mudança de horário ou até na chegada dos manifestantes por lados diferentes da avenida. Ainda assim, o MBL não aceitou. Esse grupo está agindo deliberadamente para evitar que grupos pró-Lula se manifestem livremente”, disse Izzo.

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Já o coordenador do MBL, Kim Kataguiri, afirmou não aceitar um acordo por considerar “arriscado deixar uma mobilização da CUT marcada para o mesmo local com apenas uma hora de diferença para o nosso”. Segundo Kataguiri, a CUT nunca cumpriu nenhum acordo feito com o MBL nessas reuniões com a polícia. Uma nova rodada de negociação entre CUT, Frente Brasil Popular e Frente Povo Sem Medo está prevista para o final da tarde desta quinta (18).

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