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Custo Brasil: juiz manda soltar Paulo Bernardo e outros 7

Ministro do STF já havia revogado nesta quarta as prisões do ex-ministro petista e de um empresário envolvido em esquema de corrupção que desviou cerca de R$ 100 milhões

Por Da Redação
29 jun 2016, 21h39

O juiz Paulo Bueno de Azevedo, da 6ª Vara Federal de São Paulo, responsável pelos processos da Operação Custo Brasil, mandou nesta quarta-feira soltar o ex-ministro do Planejamento e das Comunicações dos governos Lula e Dilma, Paulo Bernardo, e mais sete pessoas presas pela operação na semana passada. A decisão foi assinada após a ordem do Supremo Tribunal Federal (STF) favorecendo Bernardo pelo entendimento de que sua prisão causava “constrangimento ilegal”.

Após a ordem do ministro Dias Toffoli, do Supremo, o magistrado de São Paulo decidiu soltar, além de “PB”, como o ex-ministro é conhecido, o ex-secretário de Gestão municipal de São Paulo Valter Correia da Silva, os advogados Guilherme Gonçalves, Daisson Silva Portanova e Emanuel Dantas do Nascimento, e os empresários Joaquim José Maranhão da Câmara, Washington Luiz Viana e Dércio Guedes de Souza. O último também já havia obtido uma decisão favorável de Toffoli no início da noite desta quarta.

Apesar das solturas, o juiz afirmou que outros dois investigados na operação, o ex-tesoureiro do PT Paulo Ferreira e o ex-servidor do Planejamento Nelson Luiz Oliveira Freitas, devem continuar presos por terem tentado interferir em acordos de delação premiada. Além de Ferreira e Freitas, continua preso o ex-tesoureiro do PT João Vaccari Neto que, além de ter sido alvo de mandado de prisão em São Paulo, está detido em Curitiba por causa da Lava Jato.

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Custo Brasil – Deflagrada na quinta-feira passada, a Operação Custo Brasil apura o desvio de cerca de 100 milhões de reais de empréstimos consignados do Ministério do Planejamento durante a gestão de Paulo Bernardo na pasta, entre 2005 e 2011. A pilhagem dos recursos dos funcionários públicos endividados se dava por meio da empresa Consist, contratada pelo Planejamento para gerir os empréstimos, que cobrava 1 real mensal de cada servidor por um serviço que custaria normalmente 30 centavos.

As investigações apontam indícios de que o ex-ministro, que teria recebido cerca de 6 milhões de reais do esquema por meio do advogado Guilherme Gonçalves, irrigou o caixa dois do PT e de campanhas petistas, como a da sua mulher, a senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR), com o dinheiro roubado.

(com Estadão Conteúdo)

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