Depois de ter concedido habeas corpus de ofício para revogar a prisão do ex-ministro petista Paulo Bernardo, o ministro José Antonio Dias Toffoli estendeu a decisão ao empresário Dércio Guedes de Souza, também alvo da Operação Custo Brasil. A exemplo do que havia considerado no caso do ex-ministro dos governos Lula e Dilma, Toffoli declarou que a prisão de Dércio ocorreu em meio a “flagrante constrangimento ilegal”. O empresário é amigo do ex-ministro Carlos Gabas, também investigado na Custo Brasil. Aproveitando o potencial efeito cascata da decisão de Toffoli, já apresentaram pedidos de extensão também o ex-tesureiro do PT Paulo Ferreira e o ex-secretário municipal de Gestão de São Paulo, Valter Correia da Silva. (Laryssa Borges, de Brasília)