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Hospital Evangélico de Curitiba troca equipe e reabre UTI

Unidade passou por reforma e volta a funcionar após quase duas semanas

Por Da Redação
8 mar 2013, 18h30

A Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) geral do Hospital Evangélico de Curitiba foi reaberta nesta sexta-feira, após ficar fechada por quase duas semanas. Segundo informações do Hospital Evangélico de Curitiba, ao todo, dez leitos haviam sido interditados, e os pacientes, realocados para outras UTIs. Além da UTI geral, o hospital conta com UTIs neo-natal, coronariana e cirúrgica, totalizando 62 leitos, sendo 50 destinados ao Sistema Único de Saúde (SUS).

A decisão de fechar a UTI veio do próprio hospital, após o afastamento de toda a equipe médica e de enfermagem chefiada pela médica Virgínia Helena Soares de Souza, chefe da unidade. A médica foi presa no dia 19 de fevereiro, por suspeita de participar da morte de pacientes internados na UTI.

Em nota, o hospital afirma que foi realizada a troca de toda a equipe de profissionais da UTI “com o intuito de proporcionar segurança aos usuários do hospital” e atendendo a uma solicitação da Secretaria Municipal de Saúde de Curitiba. O espaço interno da unidade foi reformado, e as UTIs geral e a cirúrgica, que totalizavam 28 leitos, serão transformadas em três unidades de atendimento, com 10 leitos cada, aumentando a capacidade em dois leitos.

A nova equipe médica será coordenada pelos médicos Hipólito Carraro Júnior e Marcelo Oliveira Santos, e será formada por 15 médicos, 41 profissionais de enfermagem e 4 profissionais de apoio (serviços gerais e auxiliar de enfermagem).

A Secretaria Municipal de Saúde criou uma sindicância para apurar eventuais irregularidades na unidade, tendo como responsável o auditor Mário Lobato da Costa. De acordo com ele, além de acompanhar a direção do hospital, uma sindicância em conjunto com o Ministério Público e a Polícia Civil acompanha os casos relacionados à médica Virgínia Helena Soares de Souza e uma equipe de médicos intensivistas havia sido disponibilizada para acompanhar as atividades da UTI, antes da substituição da equipe.

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