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Defesa pede habeas corpus para médica suspeita de mortes em UTI

Solicitação foi protocolada no final da tarde desta quarta-feira: 'Sem prova, não há crime. Sem crime, não há prisão', diz trecho do pedido

Por Murilo Basso, de Curitiba
28 fev 2013, 09h40

A defesa da médica Virgínia Soares de Souza, suspeita de antecipar a morte de pacientes na UTI do Hospital Evangélico de Curitiba, deu entrada no final da tarde desta quarta-feira em um pedido de habeas corpus. Não há previsão para análise da solicitação pelos desembargadores do Tribunal de Justiça do Paraná. O documento alega que a prisão foi executada sem “prova de existência de fato criminoso (materialidade), escudada em falsa premissa de estar investigando crimes contra a vida”. O pedido também afirma que não há provas concretas contra a médica. “Sem essa prova, não há crime. Sem crime, não há prisão”, diz outro trecho da solicitação.

Virgínia foi indiciada por homicídio qualificado e está presa desde o dia 19 de fevereiro. Ela é investigada pela morte de seis pacientes, ocorridas entre dezembro de 2011 e março de 2012. Outros três médicos e uma enfermeira também foram detidos. Em trechos gravados no hospital durante a investigação, Virginia afirma que há pacientes que “já estão mortos” e “não adianta entulhar a UTI”. Anteriormente já haviam sido divulgadas gravações em que a médica dizia que sua missão era “intermediá-los [pacientes] do trampolim do além”.

Transferência – Virgínia Soares de Souza estava presa no Centro de Triagem de Curitiba. No entanto, no início da noite desta quarta-feira, a médica foi transferida para a Penitenciária Feminina de Piraquara, Região Metropolitana da capital paranaense.

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