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Venezuela autoriza pouso de avião da FAB com comitiva de senadores

A viagem foi confirmada para a próxima quinta-feira e levará ao país bolivariano os senadores tucanos Aécio Neves (MG) e Aloysio Nunes (SP)

Por Da Redação
16 jun 2015, 22h12

O ministro da Defesa, Jaques Wagner, comunicou nesta terça-feira ao presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), que a Venezuela autorizou o sobrevoo e o pouso de uma comitiva de senadores em um avião da Força Aérea Brasileira (FAB). A viagem será realizada na próxima quinta-feira e levará ao país os tucanos Aécio Neves (MG) e Aloysio Nunes (SP), além dos senadores Sérgio Petecão (PSD-AC) e Romero Jucá (PMDB-PR).

Um aparente atraso na concessão da autorização, que havia sido solicitada na última sexta-feira, levantou suspeitas de que a Venezuela negaria a permissão de pouso ao avião brasileiro. “Como eu disse mais cedo, (o pedido) não havia sido negado. Simplesmente não havia sido respondido e eu estava trabalhando para mostrar (à Venezuela) que era melhor que os senadores chegassem num avião oficial do Brasil”, disse Wagner. Por meio de seu Twitter, Aécio Neves disse que a descida no país bolivariano foi aprovada após “uma ação firme do Senado Federal”. “Achamos que foi uma decisão acertada tanto do governo brasileiro quanto do governo venezuelano”, afirmou.

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De acordo com os senadores tucanos, a viagem será um gesto de solidariedade aos “presos políticos” mantidos pelo governo do presidente Nicolás Maduro. Os políticos deverão se reunir com os parentes dos opositores e outras lideranças políticas contrárias ao regime chavista. O ministro da Defesa já adiantou que as autoridades venezuelanas não vão permitir visitas aos presos. Solicitações semelhantes dos ex-presidentes de Colômbia e Bolívia, Andrés Pastrana e Jorge Quiroga, e do ex-primeiro-ministro espanhol, Felipe González, já haviam sido negadas por Maduro nas últimas semanas. Caracas chegou a cobrar explicações do embaixador da Colômbia após o governo de Juan Manuel Santos enviar um de seus aviões militares para González deixar o país.

O Senado brasileiro aprovou recentemente uma resolução criticando o governo de Maduro por manter opositores presos de forma arbitrária. Já a presidente Dilma Rousseff tem silenciado sobre os abusos cometidos pelo presidente venezuelano. Na semana passada, o chefe do Conselho Europeu, Donald Tusk, disse estar “insatisfeito” com a falta de ação internacional para coibir o autoritarismo do governo bolivariano.

(Com Estadão Conteúdo e agência Reuters)

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