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Reféns alemães nas Filipinas reiteram pedido de ajuda a Berlim

Stefan Viktor Okonek, de 74 anos, e sua esposa, Henrike Dielen, de 55 anos, estão há mais de seis meses sequestrados por terroristas islâmicos

Por Da Redação
6 out 2014, 10h28

O casal alemão sequestrado e ameaçado de decapitação pelos rebeldes islamitas do Abu Sayyaf pediu nesta segunda-feira que o governo da Alemanha e o povo filipino ajudem a conseguir a sua libertação. “Peço a meu governo e ao povo das Filipinas que façam tudo o possível para que minha esposa e eu sejamos postos em liberdade”, disse o alemão Stefan Viktor Okonek, de 74 anos, em entrevista à emissora de rádio local Mindanao Network.

Okonek foi sequestrado com a sua esposa, Henrike Dielen, de 55 anos, no mês de abril, por rebeldes do Abu Sayyaf quando navegavam pelo sul das Filipinas. Os terroristas pedem 5,6 milhões de dólares (12,8 milhões de reais) para soltar o casal, além de exigirem que a Alemanha deixe de apoiar a ofensiva dos Estados Unidos contra o Estado Islâmico (EI). “Não me deram nenhum remédio e minha situação não melhora. Estou muito frágil e eles me mantêm preso. É uma situação terrível”, acrescentou o refém durante a entrevista.

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Na quinta-feira passada, o grupo rebelde vinculado à Al Qaeda, e que neste ano se declarou seguidor do Estado Islâmico, atrasou a data de seu ultimato de 10 para 17 de outubro. Eles afirmam que vão decapitar o casal se não tiverem suas exigências atendidas até a data. Berlim e Manila seguem com sua política de não negociar com terroristas, enquanto o Exército das Filipinas reforçou a presença de tropas na ilha de Sulu, onde se suspeita que o Abu Sayyaf está mantendo os dois alemães.

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O Abu Sayyaf, formado por cerca de 400 rebeldes, tem em seu poder outros dois europeus – um holandês e um suíço – desde fevereiro de 2012, além de um integrante da guarda-costeira da Malásia, uma mulher chinesa e sua filha. O grupo foi criado em 1991 por ex-combatentes da guerra do Afeganistão contra a antiga União Soviética. Os atentados mais sangrentos dos últimos anos nas Filipinas e vários sequestros, meio encontrado para financiar a atividade terrorista, são atribuídos ao Abu Sayyaf.

(Com agência EFE)

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