Milhares de pessoas vão às ruas em cidades francesas
Cerca de 700.000 pessoas participaram de atos em Pau, Orleans e Nice
Por Da Redação
Atualizado em 10 dez 2018, 11h08 - Publicado em 10 jan 2015, 10h41
Veja.com (Veja.com/VEJA.com)
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1/27 Líderes mundiais desfilam ao lado do presidente francês François Hollande durante a marcha republicana de homenagem às vítimas do terrorismo (Philippe Wojazer/Reuters)
2/27 Milhares de pessoas participam de Marcha contra o terrorismo em Paris, neste domingo (11) (Yves Herman/Reuters)
3/27 Milhares de pessoas participam de Marcha contra o terrorismo em Paris, neste domingo (11) (VEJA.com/Reuters)
4/27 Milhares de pessoas participam de Marcha contra o terrorismo em Paris, neste domingo (11) (Gonzalo Fuentes/Reuters)
5/27 Milhares de pessoas e líderes políticos de diferentes países se reúnem neste domingo (11) na Praça da República, em Paris, para uma marcha global contra o extremismo, após os atentados terroristas que assolaram a França na última semana (Bertrand Guay/AFP)
6/27 Milhares de pessoas e líderes políticos de diferentes países se reúnem neste domingo (11) na Praça da República, em Paris, para uma marcha global contra o extremismo, após os atentados terroristas que assolaram a França na última semana (Jean Monier/AFP)
7/27 Líderes mundiais desfilam ao lado do presidente francês François Hollande durante a marcha republicana de homenagem às vítimas do terrorismo (Philippe Wojazer/Reuters)
8/27 Homem vestido como a Estátua da Liberdade ergue a bandeira nacional francesa na Praça da República, em Paris, antes do início de uma grande marcha onde mais de um milhão de pessoas são esperadas além de dezenas de líderes mundiais em uma exposição histórica de desafio global contra o extremismo (Joel Saget/AFP)
9/27 A bandeira libanesa (vermelho, branco e verde) é vista em meio a multidão durante marcha em Paris. O ato homenageia às 17 vítimas mortas nos atentados terroristas que assolaram a capital na última semana e o fim do extremismo (Martin Bureau/AFP)
10/27 Membros do jornal satírico Charlie Hebdo participam da marcha da República, em Paris, que presta tribute às vítimas dos recentes atos terroristas (Philippe Wojazer/Reuters)
11/27 Milhares de pessoas e líderes políticos de diferentes países se reúnem neste domingo (11) na Praça da República, em Paris, para uma marcha global contra o extremismo, após os atentados terroristas que assolaram a França na última semana (Bertrand Guay/AFP)
12/27 Cartazes com a frase Je suis kurde, je suis Charlie, traduzido Somos curdos, somos Charlie são vistos durante a marcha na Praça da República, em Paris (Loic Venance/AFP)
13/27 Milhares de pessoas e líderes políticos de diferentes países se reúnem neste domingo (11) na Praça da República, em Paris, para uma marcha global contra o extremismo, após os atentados terroristas que assolaram a França na última semana (Loic Venance/AFP)
14/27 Cartaz em homenagem ao policial morto durante ato terrorista em Paris é visto durante marcha deste domingo (11) (Joel Saget/AFP)
15/27 Tampão é colocado na boca da estátua intitulada Marianne, símbolo da liberdade, na Praça da República, em Paris, antes do início de uma grande marcha onde mais de um milhão de pessoas são esperadas além de dezenas de líderes mundiais em uma exposição histórica de desafio global contra o extremismo após os ataques terroristas na capital francesa (Joel Saget/AFP)
16/27 Milhares de pessoas e líderes políticos de diferentes países se reúnem neste domingo (11) na Praça da República, em Paris, para uma marcha global contra o extremismo, após os atentados terroristas que assolaram a França na última semana (Loic Venance/AFP)
17/27 Policiais das forças nacionais francesas realizam a segurança da marcha que acontece neste domingo (11), em Paris (Eric Feberberg/AFP)
18/27 Milhares de pessoas e líderes políticos de diferentes países se reúnem neste domingo (11) na Praça da República, em Paris, para uma marcha global contra o extremismo, após os atentados terroristas que assolaram a França na última semana (Joel Saget/AFP)
19/27 Veículos de patrulha das forças nacionais francesas são vistos próximo ao Palácio da República, em Paris, onde milhares pessoas e líderes de diferentes países estão se reunindo para marcha histórica de desafio global contra o extremismo após ataques terroristas que deixaram 17 mortos na última semana (Joel Saget/AFP)
20/27 Estátua símbolo da liberdade é fotografada durante a marcha em Paris (Joel Saget/AFP)
21/27 Dezenas de pessoas depositam flores e cartazes próximo a estátua de Marianne, na Praça da República, região leste de Paris, em homenagem às vítimas dos atentados terrorista que assolaram o país na última semana (Joel Saget/AFP)
22/27 Milhares de pessoas participaram neste sábado (10) de uma marcha em Nice em memória às vítimas dos ataques terroristas dos últimos dias na França (Valery Hache/AFP)
23/27 Milhares de pessoas participaram neste sábado (10) de uma marcha em Nice em memória às vítimas dos ataques terroristas dos últimos dias na França (Valery Hache/AFP)
24/27 Dezenas de pessoas levam flores e lápis em um protesto na Praça do Memorial, na cidade de Caen, em memória às vítimas mortas no atentado terrorista que atingiu a França na última semana (Charly Triballeau/AFP)
25/27 Pessoas depositam flores ao pé de uma escultura do artista sueco Carl Frederik Reutersward, como um memorial em homenagem às vítimas do terrorismo que assolou a França nos últimos dias, na cidade de Caen (Charly Triballeau/AFP)
26/27 Milhares de pessoas participaram neste sábado (10) de uma marcha em Nice em memória às vítimas dos ataques terroristas dos últimos dias na França (VEJA.com/AFP)
27/27 Cartazes com a frase Je suis Charlie são vistos durante uma marcha na Praça do Memorial, na cidade francesa de Caen (Charly Triballeau/AFP)
A grande manifestação marcada para este domingo em Paris a favor da liberdade de expressão e em homenagem às vítimas dos ataques que enlutaram a França nos últimos dias foi precedida por vários atos neste sábado. Segundo o jornal Le Monde, cerca de 700.000 foram às ruas em várias cidades do país para homenagear as dezessete vítimas do terror. Em Pau, sudoeste, ao menos 30.000 pessoas realizaram uma passeata silenciosa. Em Orleans, centro, mais de 20.000 se reuniram, enquanto que, em Nice, no sul, cerca de 25.000 manifestantes foram contabilizados. Outras 30.000 pessoas se manifestaram em Limoges.
As autoridades francesas anunciaram uma mobilização adicional de 500 militares na região de Paris dentro do plano antiterrorista Vigipirate visando à manifestação de domingo. Segundo o porta-voz do ministério da Defesa, o coronel Gilles Jaron, os soldados se somarão aos efetivos da polícia e serão 1.100 no total neste sábado e 1.350 no domingo, em Paris e arredores.
De acordo com o ministro do Interior, Bernard Cazeneuve, o plano de alerta antiterrorismo na região parisiense, elevado na quarta-feira passada, será mantido nas próximas semanas. “Dado o contexto, estamos expostos a riscos. É importante, portanto, que o plano Vigipirate (de alerta), que foi aumentado na região de Paris e que foi alvo de medidas particulares no resto do país, seja reforçado no curso das próximas semanas”, afirmou o ministro ao final de uma reunião de crise no palácio presidencial. Ele também confirmou que a França adotou todas as medidas necessárias para garantir a segurança nas manifestações pela liberdade de expressão previstas para este domingo.
Entre os dirigentes que já confirmaram presença nas manifestações estão a alemã Angela Merkel, o italiano Matteo Renzi, o espanhol Mariano Rajoy e o britânico David Cameron. O primeiro-ministro turco Ahmet Davutoglu também confirmou presença. Enquanto isso, as forças de segurança francesas continuam procurando Hayat Boumeddiene, a companheira de Amedy Coulibaly, o jihadista que na quinta-feira matou uma policial e na sexta foi abatido pela polícia depois da tomada de reféns em um mercado de produtos judeus no leste da Paris.
Os autores do massacre na revista satírica francesa Charlie Hebdo, os irmãos Cherif e Said Kouachi, e Coulibaly foram mortos na sexta-feira em duas ações realizadas quase simultaneamente pelas forças de ordem. Desde o atentado contra o semanário, na quarta-feira, até o fim da tomada de reféns, nesta sexta, morreram em diferentes ataques na França 17 pessoas, além dos três atacantes, e pelo menos 20 pessoas ficaram feridas.
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VEJA Mercado em Vídeo desta sexta-feira recebeu o economista e professor da FGV Nelson Marconi. Entre outros assuntos, ele disse que inflação brasileira abre margem para cortes de juros mais agressivos, apesar de cenário americano, e comentou sobre a empolgação do mercado com a Petrobras de Lula. O programa também tratou da estreia da revista VEJA NEGÓCIOS com o redator-chefe de VEJA José Roberto Caetano.
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