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França continua a caçada por cúmplices de terroristas

A principal procurada é Hayat Boumeddiene, mulher de Amedy Coulibaly, morto nesta sexta-feira após ação da polícia em um mercado kosher em Paris

Por Da Redação
10 jan 2015, 08h34

A polícia francesa e os serviços secretos de inteligência concentram forças na caçada por qualquer cúmplice dos três terroristas que mataram dezessete pessoas em dois dias no país, segundo o site da rede britânica BBC. A principal procurada é Hayat Boumeddiene, mulher de Amedy Coulibaly, que matou quatro pessoas em um mercado kosher na zona leste de Paris na sexta-feira e executou uma policial no dia anterior em Montrouge, no sul da cidade. Coulibaly foi morto em uma ação da polícia no mercado, mas Hayat teria escapado do lugar no momento da invasão policial.

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A mulher também é apontada como a acompanhante de Coulibaly no ataque à policial na quinta-feira, quando os dois foram descritos pela polícia como “armados e perigosos”. O procurador da república, François Molins, afirmou que a investigação da polícia teria como foco a identificação dos cúmplices dos terroristas, que incluem também os irmãos Cherif e Said Kouachi, responsáveis pelo atentado contra o semanário Charlie Hebdo e mortos pela polícia em uma gráfica em que eles haviam se entrincheirado em Dammartin-en-Goële, perto de Paris.

Molins afirmou também que as autoridades francesas buscam saber como as ações criminosas foram financiadas e que tipo de instrução e ajuda os terroristas tiveram, na França ou de outros lugares do mundo. Segundo o procurador, dezesseis pessoas foram detidas para interrogatório, incluindo a esposa de um dos irmãos Kouachi e outros membros de sua família.

Na noite desta sexta-feira, foi divulgada a lista do armamento encontrado após uma inspeção da polícia na gráfica em que se esconderam os irmãos Kouachi: lança-foguetes M82, fuzis Kalashnikov, pistolas russas Tokaref, calibre 9mm, colete tático com munição e faca, dinamites.

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A Al Qaeda na Península Arábica (AQAP, na sigla em inglês), a célula mais ativa e perigosa da rede terrorista, assumiu a autoria do atentado ao semanário. Isso é coerente com o que os extremistas disseram à designer Corinne Rey no dia do ataque ao Charlie Hebdo. Também é consistente com o que Cherif Kouachi declarou em entrevista à emissora francesa BFM TV, já dentro da fábrica em Dammartin-en-Goële onde estava entrincheirado: ele afirmou ser leal a Anwar al-Awlaki, americano de origem árabe que fundou a AQAP.

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