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François Hollande tem nova reunião de crise no Palácio do Eliseu

Intenção do encontro é debater as medidas de segurança no país e os planos para a atuação da polícia na manifestação prevista para domingo

Por Da Redação
10 jan 2015, 07h38

O presidente da França, François Hollande, reuniu seu gabinete de crise novamente neste sábado no Palácio do Eliseu, sede da presidência francesa, para abordar as medidas de segurança no país e os planos para a atuação da polícia na manifestação prevista para este domingo, em favor da unidade do país e contra o terrorismo. Compareceram ao encontro o primeiro-ministro, Manuel Valls, e os titulares de Interior, Defesa, Justiça e Cultura, entre outros. A reunião teve início por volta das 8h30 locais (5h30 de Brasília).

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“Estamos expostos a risco. É importante que o plano (antiterrorismo) Vigipirata, que foi elevado em toda a Ile-de-France, seja mantido ao longo das próximas semanas”, informou o ministro do Interior, Bernard Cazeneuve. “É a razão pela qual nós decidimos manter a mobilização e aumentá-la para proteger um certo número de instituições.”

Ainda conforme Cazeneuve, a segurança para a manifestação silenciosa deste domingo está garantida. “Todas as medidas foram tomadas para que essa manifestação possa acontecer em recolhimento, com respeito e com segurança”, afirmou, reiterando: “Todas as disposições foram tomadas para garantir a segurança dessa reunião”.

Líderes europeus como a chanceler da Alemanha, Angela Merkel, e os primeiros-ministros da Grã-Bretanha, David Cameron, da Itália, Matteo Renzi, e da Espanha, Mariano Rajoy, além de presidentes e premiês de fora da Europa, confirmaram presenças na marcha silenciosa, que partirá de Praça da República, no centro de Paris. Hollande vai liderar o cortejo.

Ataques – Trata-se da sétima reunião de crise mantida pelo Executivo desde o atentado terrorista da última quarta-feira contra a revista satírica Charlie Hebdo, que deixou doze mortos. O ataque resultou ainda no assassinato de uma policial municipal na quinta-feira, em Paris, e dois incidentes envolvendo a tomada de reféns na sexta: o primeiro em uma fábrica e o outro em um mercado kosher, que terminaram com a morte dos três sequestradores, os irmãos Cherif e Said Kouachi e Amedy Coulibaly, e de quatro reféns.

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Mais de 88.000 efetivos foram mobilizados nas operações de busca e captura dos suspeitos. A polícia ainda está à procura de Hayat Boummedienne, companheira de Coulibaly, o terrorista responsável pela tomada de reféns no mercado judeu de Paris.

Na noite desta sexta-feira, a Al Qaeda na Península Arábica (AQAP, na sigla em inglês), a célula mais ativa e perigosa da rede terrorista, assumiu a autoria do atentado à revista. Horas antes, enquanto estava entrincheirado na fábrica em Dammartin-en-Goële, Cherif Kouachi declarou em entrevista à emissora francesa BFM TV ser leal a Anwar al-Awlaki, americano de origem árabe que fundou a AQAP.

(Com agência EFE e Estadão Conteúdo)

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