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Kerry: “Democracia genuína” é a melhor opção para os cubanos

Após reabertura das embaixadas, diplomatas cubanos e americanos irão discutir a próxima fase da reaproximação: maiores laços econômicos, voos diretos e serviços de correio

Por Da Redação
14 ago 2015, 11h50

O secretário de Estado dos Estados Unidos, John Kerry, afirmou nesta sexta-feira que uma “democracia genuína” na qual possam “escolher livremente seus governantes” é a melhor opção para os cubanos, embora tenha dito que são eles que devem definir seu futuro. “Nossas políticas do passado não conduziram a uma transição democrática aqui em Cuba. Seria pouco realista esperar que a normalização de relações tenha um impacto transformador no curto prazo”, assinalou o secretário de Estado em seu discurso na abertura oficial da embaixada em Havana.

A cerimônia de abertura da embaixada dos Estados Unidos em Havana teve como ápice o hasteamento da bandeira americana na missão diplomática em Cuba pela primeira vez desde seu fechamento, em 1961. O encarregado de negócios da missão diplomática dos Estados Unidos na ilha, Jeffrey DeLaurentis, deu as boas-vindas a Kerry, o primeiro chefe da diplomacia americana que visita Cuba em 70 anos, no início da cerimônia formal. “Nunca pensei que veria desfraldada a bandeira dos EUA neste edifício. Este é o princípio de um novo capitulo na história de nosso país”, disse DeLaurentis.

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De agora em diante, os diplomatas cubanos e americanos terão de discutir a próxima fase da distensão: como expandir os laços econômicos, com medidas como voos diretos e serviços de correio. Os EUA querem resolver denúncias que datam de meio século, de cubanos exilados que reclamam por ter perdido milhões de dólares ao terem suas propriedades confiscadas depois da Revolução Cubana. Havana tem também suas reclamações, como indicou o ex-ditador Fidel Castro em coluna publicada em jornal estatal nesta quinta, onde disse que Washington deve “muitos milhões de dólares” à ilha pelos danos causados pelo embargo econômico.

Os presidente Barack Obama e Raúl Castro anunciaram em 17 de dezembro que os dois países retomariam as relações diplomáticas, 54 anos depois do rompimento. Obama disse que daria passos para dar mais poder ao povo cubano, suavizando o embargo comercial com várias medidas executivas para facilitar as viagens dos americanos em Cuba e o comércio com a crescente classe empresarial dessa nação. Oito meses depois, Cuba já pediu em várias ocasiões o fim total do embargo. O Congresso dos EUA, porém, resiste a ceder nesse ponto, o que dificulta um avanço.

(Da redação)

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