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Cristina fala em tirar a capital da Argentina de Buenos Aires

Para a presidente, a capital argentina 'poderia estar mais ao centro do país'

Por Da Redação
27 ago 2014, 08h52

Em meio a crises política e econômica, a presidente da Argentina, Cristina Kirchner, resolveu mudar o foco e sugeriu nesta terça-feira que vai começar a pensar em uma possível mudança de localização da capital do país. Com o vice-presidente sendo julgado por corrupção, alta da inflação, baixa criação de empregos e o país com ativos bloqueados no exterior por causa de uma disputa judicial com credores, o timing de Cristina não poderia ser mais oportunista.

“É uma ideia [a mudança da capital]. Temos que discuti-la e pensá-la entre todos os argentinos”, afirmou Cristina em um ato na cidade de Santiago del Estero, 1.150 quilômetros ao noroeste de Buenos Aires. A simples menção da possibilidade acirrou os ânimos dos argentinos, que, segundo o jornal Clarín, criticaram duramente a presidente nas redes sociais.

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A ideia de mudança da capital do país não é algo novo na política argentina. Em 1983, o então presidente da Argentina Raúl Alfonsín (1983 -1989), propôs mudar a capital de Buenos Aires à sulina cidade de Viedma, nas margens do Oceano Atlântico, mas a iniciativa fracassou. Cristina lembrou que naquela época ela e seu marido e antecessor, o falecido Néstor Kirchner (2003 – 2007), apoiaram a proposta de Alfonsín porque “há uma necessidade de redesenhar o país estrategicamente”.

“Não significa que é preciso fazer isto [mudar a capital], mas pelo menos começar a pensar nisto”, comentou Cristina. A governante afirmou que “talvez” a capital poderia estar “mais ao centro do país”, como a própria cidade de Santiago del Estero, capital da província homônima e com uma população de 360.923 pessoas. Nesse momento delicado de sua história, mudar a localização da capital é realmente tudo o que os argentinos não precisam.

(Com agência EFE)

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