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Obama: Coreia do Norte deve abandonar retórica beligerante

Presidente americano diz que vai trabalhar de forma diplomática para reduzir as tensões com a Coreia do Norte, mas ressalta que protegerá país e seus aliados

Por Da Redação
11 abr 2013, 19h13

O presidente Barack Obama disse nesta quinta-feira que os Estados Unidos vão trabalhar de forma diplomática para reduzir as tensões com a Coreia do Norte, mas ressaltou que Washington vai tomar “todas as medidas necessárias” para proteger o país e seus aliados. “Agora é o momento de a Coreia do Norte acabar com essa abordagem beligerante e tentar diminuir a agressividade. Ninguém quer ver um conflito na península coreana”, afirmou.

“Nós vamos continuar tentando resolver algumas dessas questões diplomaticamente, mas os Estados Unidos tomarão todas as medidas necessárias para proteger seu povo e cumprir suas obrigações e seus compromissos com suas alianças na região”, acrescentou o presidente, que recebeu na Casa Branca o secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon.

“É importante que a Coreia do Norte, como qualquer outro país no mundo, observe as regras básicas e as normas que são estabelecidas, incluindo várias resoluções da ONU”, completou Obama.

O secretário da ONU chamou diplomatas chineses a “exercer sua liderança e influência” sobre a Coreia do Norte para ajudar a reduzir as tensões.

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As declarações do presidente americano são as primeiras desde o último capítulo de ameaças da ditadura de Kim Jong-un contra a Coreia do Sul e os Estados Unidos. Em fevereiro, o país asiático realizou o terceiro teste nuclear de sua história e a ONU reagiu ampliando as sanções contra o país. Desde então, o regime norte-coreano tem feito ameaças diárias. Nesta quinta, a imprensa estatal divulgou uma declaração de uma agência do governo afirmando que “uma guerra pode ter início a qualquer momento”.

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Antes de Obama, também nesta quinta, ministros das Relações Exteriores do G8 condenaram “nos mais fortes termos possíveis” a Coreia do Norte pelo desenvolvimento de tecnologia de armas nucleares e mísseis balísticos, de acordo com um comunicado divulgado em encontro do grupo, em Londres. Os chanceleres de EUA, Grã-Bretanha, França, Alemanha, Itália, Japão, Canadá e Rússia ainda pediram à Coreia do Norte que “recue de futuros atos provocativos”.

O ministro da Unificação da Coreia do Sul, Ryoo Kihl-jae, pediu diálogo com o Norte a fim de retomar as operações do complexo industrial conjunto de Kaesong, fechado há três dias por decisão de Pyongyang. Ao mesmo tempo, uma porta-voz desse ministério anunciou que a Coreia do Sul permitirá o envio de ajuda humanitária ao vizinho do Norte apesar da tensão e das contínuas ameaças do regime de Kim Jong-un.

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