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Comandante admite ser atirador de massacre nos EUA

Nidal Malik Hassan matou 13 soldados na base de Fort Hood, no Texas, em 2009

Por Da Redação
6 ago 2013, 15h42

O comandante e psiquiatra do Exército Nidal Malik Hassan, acusado de matar 13 militares na base de Fort Hood, nos Estados Unidos, em 2009, declarou durante o julgamento que começou nesta terça-feira ter sido o atirador do massacre. “As evidências mostrarão claramente que eu sou o atirador”, disse Hassan, 42 anos, na abertura de seu depoimento. Ele é acusado de 13 assassinatos premeditados e 32 tentativas de homicídio no massacre no Texas. Se considerado culpado, ele pode ser condenado à pena de morte.

Pouco antes, o promotor militar encarregado do caso, coronel Steve Henricks, afirmou ao júri que Hassan escolheu deliberadamente a data do ataque, 5 de novembro de 2009, e que planejava “matar tantos soldados quantos pudesse”. Hassan, um americano de origem palestina, compareceu ao tribunal em uma cadeira de rodas por estar paralisado da cintura para baixo. Ele foi ferido no tiroteio.

Extremismo – Em uma audiência prévia em junho, ele disse que realizou o ataque para proteger a liderança talibã no Afeganistão, especialmente seu chefe, mulá Omar. A juíza militar Tara Osborn o proibiu de basear sua estratégia de defesa nesse argumento, por isso a estratégia de defesa no julgamento é desconhecida. Hassan já antecipou que chamará duas testemunhas a seu favor.

Cerca de 30 pessoas que ficaram feridas no tiroteio, e outros que estavam no centro de formação de soldados da base, disseram ter visto e escutado Hassan gritar “Allah akbar!” (“Deus é grande” em árabe) e abrir fogo contra os militares. O ataque aconteceu enquanto os soldados se preparavam para embarcar rumo ao Afeganistão e ao Iraque.

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Julgamento – Se Hassan for condenado à morte, espera-se que sua execução seja atrasada em décadas. Os Estados Unidos não executaram nenhum soldado ativo desde 1961, e há outros cinco militares condenados à morte na base de Fort Leavenworth (Kansas). Nos últimos anos, muitas sentenças de pena de morte a militares foram comutadas para prisão perpétua sem possibilidade de liberdade condicional.

O começo do julgamento estava previsto para março de 2012, mas foi atrasado várias vezes, principalmente por uma discussão sobre a barba que Hassan deixou crescer enquanto estava em custódia militar. Apesar da pressão de um juiz para que ele fosse barbeado à força, ficou decidido enfim que Hassan poderia manter a barba.

(Com agência EFE)

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