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Dois são presos em reintegração de posse da USP

Manifestantes são acusados de furto qualificado, dano ao patrimônio público e formação de quadrilha

Por Da Redação
12 nov 2013, 11h37

A Polícia Militar (PM) deteve na manhã desta terça-feira dois suspeitos de participar da invasão da reitoria da Universidade de São Paulo (USP). Por volta das 5h30, a PM chegou ao campus da instituição, na Zona Oeste da capital paulista, para cumprir a reintegração de posse do edifício. Houve correria e, na fuga, dois manifestantes acabaram ficando para trás e foram presos. De acordo com o delegado Celso Lahoz Garcia, titular do 93º DP, os manifestantes serão autuados por furto qualificado, dano ao patrimônio público e formação de quadrilha.

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“Os primeiros funcionários da USP a entrar na reitoria após a desocupação constaram a falta de pelo menos dois notebooks e um celular, além de vários troféus de valor histórico. Acreditamos que esses manifestantes tenham participação nisso”, diz o delegado. A polícia instaurou inquérito para identificar os outros estudantes que ocuparam o prédio.

De acordo com a assessoria de imprensa da USP, a destruição causada ao edifício é a pior dentre as três invasões recentes do local: em 2007 e 2011 a reitoria também foi tomada. Além de pichar todo o edifício com palavras de ordem contra a PM e o atual reitor, João Grandino Rodas, os manifestantes também quebraram mesas e cadeiras e reviraram armários. Há lixo e documentos espalhados por toda a parte. A USP ainda contabilizou os prejuízos.

Histórico – O prédio foi invadido pelos estudantes no dia 1º de outubro como forma de protesto por eleições diretas para o cargo de reitor. João Grandino Rodas foi transferido para o prédio conhecido como Antiga Reitoria.

No mesmo mês, a USP solicitou à Justiça a reintegração de posse do local. No dia 15 de outubro, contudo, uma decisão judicial deu prazo de 60 dias para que o grupo de manifestantes desocupasse o prédio. Descontente, a universidade entrou com novo recurso para a retomada do edifício. Desta vez, a decisão foi favorável à instituição: no último dia 5, desembargador Xavier de Aquino, do 1º Grupo de Direito Público do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) proferiu a favor de reintegração de posse. Aquino argumentou que o caso era “extremamente grave” e que “alunos e pseudo-alunos” estavam atrapalhando o bom andamento da universidade.

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