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Rui Costa despacha Paulo Souto e é eleito governador da Bahia em 1º turno

Candidato do DEM era favorito na disputa, mas foi desbancado pelo petista, que ficou com 54% dos votos

Por Luís Lima 5 out 2014, 21h25

A Bahia assistiu neste domingo a uma novela parecida com a vista em 2006: o candidato democrata Paulo Souto, que vinha liderando as pesquisas de intenção de voto no Estado, perdeu para seu rival petista, Rui Costa, que registrou 54% da preferência do eleitorado. Em 2006, Souto também encabeçava a liderança nas pesquisas, mas acabou perdendo para o petista Jaques Wagner, que comanda o estado há oito anos. Com isso o estado mantém a tradição de eleger seu governador no primeiro turno, o que acontece desde 1994. Com 93% das urnas apuradas, Costa tem 54,1% dos votos, e Souto, 37,7%. A candidata Lídice da Mata (PSB) tem 6,8%.

Os últimos dois levantamentos feitos pelo Ibope mostraram um avanço expressivo de Costa na preferência do eleitorado. Na última pesquisa, divulgada no sábado, o candidato petista chegou a empatar com Souto.

A ascensão e a vitória de Costa aconteceram mesmo em meio às denuncias de envolvimento no escândalo da ONG Instituto Brasil, que foi acusada de desviar dinheiro de programas habitacionais para abastecer o caixa do PT no estado.

No início do dia, no Colégio Duque de Caxias, no bairro da Liberdade, a vitória, seja no primeiro ou no segundo turno, era dada como certa pelos petistas. “O instituto (Ibope) demorou para perceber o meu crescimento. A gente via isso na rua. Estava fazendo comício nas ruas para 15 mil pessoas, e as ruas lotadas”, afirmou.

Rui Costa é pessoa da extrema confiança do atual governador Jaques Wagner. Os dois trabalharam juntos no sindicato de química da Bahia. Em 2010, Costa assumiu, a convite de Wagner, a Secretaria de Relações Institucionais e, em 2012, passou a chefiar a Casa Civil do estado. O nome de Costa não era unanimidade dentro do PT. Chegou-se a cogitar fortemente o nome do senador Walter Pinheiro, mas Wagner acabou optando por Costa.

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O candidato, apesar de desconhecido pela maior parte do eleitorado no início da campanha, pegou carona na força da sigla, que tem bastante influência no estado, principal destino dos recursos do Bolsa Família. “Deixamos claro para população que quem quer continuidade deste projeto econômico social e político vota no ’13’ Dilma, Rui e no ‘555’ de Otto (Alencar, vencedor na disputa ao Senado)”, disse a jornalistas neste domingo. Na Bahia, Dilma registrou 61,23% da preferência do eleitorado, contra 18,31% de Aécio Neves.

O futuro governador do estado discursa no Palácio Ondina, residência oficial do governador do estado.

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