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Na Bahia, Lídice da Mata sinaliza neutralidade no 2º turno

Terceira colocada nas pesquisas de intenção de voto, a candidata do PSB reclama de falta de verba e deixa aberta negociação para apoios a PT ou DEM

Por Luís Lima 5 out 2014, 17h09

Conformada com a iminente derrota nas urnas, a candidata do PSB ao governo da Bahia, Lídice da Mata, disse neste domingo que cogita não apoiar nenhum candidato em um eventual segundo turno no Estado – o ex-governador Paulo Souto (DEM) polarizou a campanha com Rui Costa (PT), ex-secretário da Casa Civil do governador Jaques Wagner (PT). “A hipótese de não apoiar ninguém também existe”, afirmou.

Lídice também dá sinais de que pretende vincular as negociações de apoio à postura do partido na campanha para a Presidência da República. Com a guinada de Aécio Neves (PSDB), a ida de Marina Silva (PSB) para o segundo turno contra a presidente-candidata Dilma Rousseff (PT) ficou ameaçada. “Vamos ter de conversar com quem for para o segundo turno. Além disso, temos que aguardar o resultado eleitoral presidencial”, disse.

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Se as urnas confirmarem o resultado da última pesquisa Ibope, divulgada neste sábado, a Bahia decidirá seu governador no segundo turno pela primeira vez desde 1994. Lídice chegou a alcançar a segunda posição nas primeiras pesquisas eleitorais, mas foi ultrapassada por Rui Costa e caiu para terceiro após o início da campanha na TV.

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PT – No cenário nacional, Dilma lidera com folga a preferência do eleitorado baiano. Conforme levantamento do Ibope, Dilma teria mais de 53% dos votos válidos, contra 21% de Marina e 12% de Aécio Neves. “O PT tem uma força extraordinária aqui na Bahia”, diz Lídice, que acrescenta que o mesmo não ocorre com Marina, sua aliada. Em 2014, o Estado foi o principal destino dos recursos do Bolsa Família. “Além disso, não tive como concorrer com pouco tempo de TV e também pouco dinheiro”, justifica a socialista.

Para a candidata, a possibilidade de Dilma perder de Marina, que chegou a ganhar força no meio da campanha, fez com que a militância petista a atacasse. “O PT tem uma militância grande no interior, que reagiu à possibilidade de derrota de Dilma para Marina. Isso fez com que o PT acordasse e fosse com muita virulência por cima de mim”, se defende.

Tribunal – Prestes a encerrar a votação, o Tribunal Regional Eleitoral da Bahia (TRE-BA) divulgou um balanço parcial das ocorrências eleitorais. No total, foram 165, incluindo 47 prisões (desta parcela, 41 foi por causa de boca de urna). O TRE-BA informou também que foram substituídas 178 urnas – 106 no interior e 72 na capital.

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