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PM registra 74 ocorrências em nove dias de ataques

Após apuração, caso de PM baleado foi desvinculado da nova onda de crimes

Por Luciano Bottini Filho
7 fev 2013, 09h46

A Polícia Militar de Santa Catarina confirmou 74 ocorrências em 24 municípios do estado em nove dias de ataques consecutivos. Os trinta ônibus incendiados desde 30 de janeiro já ultrapassam o total registrado na primeira onda de ataques em novembro do ano passado. Em 2012, foram 68 ocorrências em 16 cidades.

O novo balanço de crimes exclui o caso de um PM baleado na perna durante uma blitz em Palhoça, na Grande Florianópolis, na madrugada desta quinta-feira. O caso havia sido relatado inicialmente como uma ação de criminosos, mas a assessoria de comunicação da PM esclareceu que um motorista com a documentação irregular furou a bloqueio e, na perseguição, houve um disparo acidental dos próprios agentes que atingiu a vítima. Segundo a assessoria da PM, o policial passa bem e está internado no Hospital Regional de São José.

Em Itajaí, dois homens em uma moto efetuaram doze disparos contra a residência de um cabo da reserva do Corpo de Bombeiros na noite de quarta-feira. Ninguém saiu ferido e nenhum suspeito foi localizado. Já em São João Batista, no começo da manhã desta quinta-feira, o ônibus de uma banda de música foi queimado enquanto estava estacionado em frente à casa do proprietário do veículo.

O secretario de segurança de Santa Catarina, César Grubba, disse que as ações criminosas ainda não têm como alvo policiais, e as principais ocorrências são apenas atos de vandalismo. Grubba afirmou também que os novos ataques já eram esperados pela inteligência policial do estado. Em março, o Primeiro Grupo Catarinense (PGC) completa dez anos de atuação.

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Na primeira onda de ataques, escutas mostraram que as ações criminosas partiram de facções de dentro da penitenciária de São Pedro de Alcântara. As ordens cessaram depois que o diretor do presídio se desligou do cargo, acusado de torturar detentos após a morte de sua mulher, que foi agente penitenciário no local.

O governador do estado, Raimundo Colombo, esteve reunido nesta quarta-feira com o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, em Brasília, para confirmar vagas no sistema penitenciário federal, para onde deverão ser transferidos líderes da facção em Santa Catarina.

(Atualizado às 17h20)

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