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Lula já sente o 1º efeito colateral da quimioterapia

Depois dos cinco dias de tratamento contra o câncer na laringe, o ex-presidente ainda não conseguiu voltar a despachar no Instituto Lula

Por Da Redação
8 nov 2011, 13h15

O primeiro dos três ciclos de quimioterapia já produz o primeiro efeito colateral no ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva: a fadiga. Depois dos cinco dias de aplicação contínua dos medicamentos quimioterápicos contra o câncer na laringe, o ex-presidente ainda não conseguiu voltar a despachar no Instituto Lula, como pretendia.

Segundo seus médicos, Lula tolerou bem a primeira sessão de quimioterapia, conseguiu receber a dose completa do tratamento e não sentiu enjoos ou reações mais graves. “Ele teve efeitos mínimos”, contou o cirurgião oncológico Luiz Paulo Kowalski, da equipe que acompanha o ex-presidente. “Só o cansaço, o que é normal. Ele não teve náuseas ou qualquer outro impedimento grave”.

Na avaliação dos médicos de Lula, a reação ao tratamento está dentro das expectativas. “A primeira semana depois da quimioterapia tem seus efeitos colaterais”, avaliou o oncologista Paulo Hoff. “Isso é esperado”. Em geral, os pacientes submetidos a esse tipo de tratamento sofrem de indisposição e perda de apetite. “Cinco dias de quimioterapia é pesado, leva uns dias para o paciente se recuperar fisicamente da fadiga produzida pelo tratamento”, reforçou Kowalski.

De acordo com os médicos, a reação mínima de Lula ao tratamento é um bom sinal. “Isso é bom porque, quando o paciente consegue tolerar, ele consegue receber a dose completa, não atrasa o tratamento e isso faz muita diferença no resultado”, explicou o cirurgião. Lula será submetido a um total de três sessões de quimioterapia, com intervalo de 21 dias entre elas. A partir janeiro, o ex-presidente passará por sete semanas de radioterapia.

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Os médicos afirmam que o ex-presidente está liberado, com moderação, para “todas as atividades que se sinta bem para fazer”, mas recomendaram que Lula se mantenha recolhido. “Esse momento é para concentrar na recuperação”, observou Hoff. A partir dos próximos dias, o ex-presidente deve perceber uma queda acentuada de cabelo, uma vez que os fios ficam mais enfraquecidos com o tratamento.”Em algum momento ele vai aparecer careca, pode ter certeza absoluta”, afirmou Kowalski. “Mas não é agora. Agora, certamente, o pente dele tem mais fios de cabelo, como em qualquer paciente”.

(Com Agência Estado)

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