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Julgamento do Carandiru deve terminar nesta quarta

Maior júri do país deve encerrar processo que se arrasta há 22 anos na Justiça. Quinze polícias são acusados de matar oito detentos

Por Da Redação
2 abr 2014, 08h57

Após mais de 170 horas de trabalhos diante de quatro grupos de jurados ao longo de um ano, o julgamento que já condenou 58 policiais militares por 73 das 111 mortes no Complexo do Carandiru, em 1992, deve ser encerrado nesta quarta-feira.

Os jurados decidirão sobre a sentença que caberá aos últimos quinze réus da tropa do Comando de Operações Especiais (Coe), que trabalharam no 3º andar da antiga casa de detenção. Eles são acusados da morte de oito detentos. O caso será decidido no Fórum Criminal da Barra Funda, em São Paulo.

A sentença será o encerramento de quatro etapas do júri, fatiado pelos andares do Pavilhão 9, onde os crimes aconteceram. O julgamento do massacre do Carandiru demorou quase 22 anos para ser concluído. Nos outros três julgamentos anteriores, os jurados optaram pela condenação dos policiais.

Absolvição – O Ministério Público Estadual (MPE) pediu na segunda-feira a absolvição por quatro das oito mortes, por entender que foram provocadas por arma branca, o que deixariam em dúvida se as vítimas não foram mortas pelos próprios presos. Toda acusação se baseou no fato de que os PMs teriam atirado nos detentos com intenção de matá-los.

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Em julgamentos anteriores, os jurados sempre julgaram de acordo com o pedido de absolvição dos promotores. Assim, se os réus forem condenados, é provável que recebam uma pena de 48 anos de prisão pelas quatro mortes.

A maior sentença do Carandiru foi aplicada ao coronel Ubiratan Guimarães, comandante da ação, acusado por todas as 111 mortes. Ele foi condenado a 632 anos de prisão em primeira instância, mas o Tribunal de Justiça o absolveu.

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A segunda maior pena é dos 25 policiais militares da Rota julgados em agosto – a cada um, foi aplicada um pena de 624 anos de prisão por 53 mortes.

(Com Estadão Conteúdo)

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