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Greve em MG também afeta abastecimento de combustível

Em protesto contra aumento do ICMS sobre o diesel, motoristas paralisaram atividades por 12 horas e já voltaram ao trabalho. Postos da região central e do norte do estado chegaram a ficar sem produto nas bombas

Por Da Redação
8 mar 2012, 15h35

Depois de São Paulo, esta quinta-feira foi a vez de Minas Gerais ver de perto o risco de desabastecimento de combustíveis. Trabalhadores ligados ao Sindicato das Empresas Transportadoras de Combustíveis e Derivados de Petróleo do Estado (Sindtanque/MG) cruzaram os braços à meia-noite. Diante da promessa do governo de retomada de negociações sobre o reajuste, a categoria voltou ao trabalho pouco depois de meio-dia.

Postos de Divinópolis, na região central, e Montes Claros, no norte de Minas, chegaram a ficar sem produtos para venda nas bombas. Em Belo Horizonte, os estabelecimentos ficaram com estoques baixos. O motivo do protesto era o aumento de 12% para 15% do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) sobre o diesel.

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ICMS- Segundo um dos diretores do Sindtanque, José Geraldo Cássio, a nova alíquota, estabelecida por meio de decreto do governador Antonio Anastasia (PSDB) de dezembro do ano passado e em vigor desde 2 de janeiro, representou aumento médio de 6% no custo do transporte. “O diesel ainda sobe alguns centavos todo mês”, afirmou. Além disso, os transportadores protestam contra a restrição de circulação na região central de Belo Horizonte, entre 7 horas e 9 horas e das 17 horas às 20 horas.

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Cássio afirmou que os trabalhadores haviam decidido pela paralisação porque, após três reuniões com a categoria entre dezembro e janeiro, o governo mineiro “parou de conversar”. Pouco depois de 12 horas do início do movimento, porém, o Executivo entrou em contato com o sindicato e marcou reunião para segunda-feira. “Até lá, a paralisação fica suspensa, mas pode voltar”, alertou o sindicalista.

Livre acesso – De acordo com o Sindicato do Comércio Varejista de Derivados do Petróleo de Minas Gerais (Minaspetro), a paralisação, se não fosse suspensa, faria com que os postos da capital ficassem sem estoques já na tarde de quarta-feira. “O estoque médio é para um ou dois dias. Mas só com a notícia da greve a população se antecipa e corre para abastecer”, disse o vice-presidente da entidade, João Victor Renault. Segundo ele, havia risco de desabastecimento total a partir da tarde desta quinta-feira ou na sexta-feira pela manhã.

Os trabalhadores terão uma reunião com representantes da secretaria estadual de Fazenda na segunda-feira. Para evitar o desabastecimento dos postos revendedores, o Minaspetro solicitou à BHTrans que autorize a circulação dos caminhões transportadores de combustíveis, em qualquer horário, onde há restrição, enquanto perdurar esta situação. A solicitação foi aceita e, excepcionalmente nesta quinta, os caminhões terão livre acesso na capital.

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(Com Agência Estado)

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