Foragido, tesoureiro de Carlinhos Cachoeira pede revogação de prisão preventiva
Tudo indica que Geovani Pereira da Silva terá seu pedido negado pelo juiz Alderico Rocha Santos, responsável pela condução do processo
Apontado como tesoureiro do grupo criminoso de Carlinhos Cachoeira, Geovani Pereira da Silva encaminhou nesta terça-feira um pedido de liberdade ao juiz federal Alderico Rocha Santos, responsável pela condução do processo decorrente da Operação Monte Carlo. Embora ainda não tenha tomado uma decisão formal, o juiz anunciou que, por ora, não vai revogar a prisão preventiva decretada contra o comparsa do bicheiro. Geovani deveria prestar depoimento na 11ª Vara da Justiça Federal, em Goiânia, mas está foragido.
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O paradeiro do réu foi utilizado como argumento pelo magistrado para explicar por que não poderia conceder o pedido de liberdade. “Não tem como revogar nesse momento, porque seria uma situação de difícil entendimento”, argumentou o juiz. “Quem teve a prisão decretada antes, ficou preso. Seria uma premiação àquele que se recusou a cumprir a medida”.
Para Santos, no entanto, quando a fase de instrução do caso Cachoeira for concluída, Geovani pode eventualmente ter seu pedido de prisão revogado. A etapa de instrução permite que o juiz, munido de informações sobre a atuação do grupo criminoso, possa decidir sobre a culpabilidade ou não dos denunciados. “Uma vez terminada a instrução, a possibilidade (de liberdade) é muito grande”, informou.