Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

Corpo de criança é encontrado dentro de máquina de lavar

Adolescente de 14 anos, da mesma família, confessou crime, segundo a polícia

Por Da Redação
17 abr 2014, 18h46

Uma criança de 4 anos foi encontrada morta na manhã desta quinta-feira no Complexo da Maré, Zona Norte do Rio. O corpo foi localizado dentro da máquina de lavar da própria casa. Ele estava desaparecido desde a noite de quarta-feira. Segundo a mãe, Vanessa Lima dos Santos, de 31 anos, Caio Henrique brincava na porta de casa, por volta das 18h30, quando desapareceu após um tumulto na comunidade conhecida como Baixa de Sapateiro.

Um menor de 14 anos, da mesma família do menino, confessou o crime e foi detido horas depois. Ao delegado Delmir Gouveia, da 21ª DP (Bonsucesso), o suspeito disse que “perdeu a cabeça” durante uma briga e deu quatro facadas no peito da criança. O corpo, então, foi enrolado em um edredom e colocado na máquina de lavar. “A mãe não estava na hora que tudo aconteceu. Ninguém ouviu nada, até porque estava tendo uma manifestação na rua e a casa fica no alto”, explicou o delegado.

De acordo com a Força de Pacificação do Exército, que ocupa o conjunto de favelas desde o último dia 5, por volta das 18h30, militares que realizavam uma patrulha foram atacados com rojões. Segundo o major Alberto Horita, assessor de imprensa das tropas militares, o grupo não revidou aos ataques e os suspeitos conseguiram escapar. Por volta das 22h, um grupo de moradores comunicou o desaparecimento do menino aos militares, que chegaram a realizar buscas – sem sucesso.

Leia também:

Na Maré, a vida termina às três da tarde

Mesmo com Exército, traficantes atacam na Maré

No Complexo da Maré, ocupação não é garantia de paz

Continua após a publicidade

Esta é a terceira morte na favela em menos de duas semanas de ocupação pelas Forças de Pacificação do Exército. No último sábado, Jeferson Rodrigues da Silva, de 18 anos, foi morto a tiros na comunidade Vila do João. Já na segunda-feira, Teresinha Justino da Silva, de 67 anos, foi atingida por dois tiros ao deixar uma farmácia. Ela morreu no local e outra pessoa ficou ferida. Ainda não há informações sobre a autoria dos disparos.

O Exército ocupa o conjunto de 15 favelas desde o último dia 5, com 2.500 militares da Brigada Paraquedista e fuzileiros navais. Na próxima etapa, prevista para o segundo semestre, outros 4.000 militares da Força Nacional podem atuar na operação, batizada de São Francisco. Duas semanas antes da chegada das Forças Armadas, a Polícia Militar também ocupou o conjunto de favelas. No período, de acordo com a Secretaria de Segurança do Rio, 16 pessoas foram mortas e outras oito ficaram feridas.

Continua após a publicidade

(Com Estadão Conteúdo)

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.