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Mesmo com Exército, traficantes atacam na Maré

Soldados foram alvos de tiros, mas Pezão diz que pacificação está 'indo bem'

Por Da Redação
8 abr 2014, 20h58

Apesar da ocupação do Exército desde o último domingo, o Complexo da Maré, na Zona Norte do Rio, ainda não conseguiu se livrar dos ataques de traficantes. Na noite de segunda-feira, soldados lotados em três favelas diferentes foram alvos de tiros disparados por criminosos em um carro. Um mototaxista que passava nas imediações da Avenida Brasil ficou ferido.

Mesmo assim, o governador Luiz Fernando Pezão afirmou que o processo de pacificação no local “está indo bem”. Ele admitiu, porém, que esse não é um trabalho fácil. “Ali, são dois comandos do tráfico e a milícia. Então, não vai ser em dois dias, não vai ser em um ano que a gente vai trazer a paz rapidamente.”

Composto por quinze favelas, o complexo era dominado por duas facções que disputavam o controle do tráfico de drogas na região e milicianos. A polícia afirma que os ataques recentes podem estar relacionados à disputa entre criminosos que permanecem nas favelas. Os moradores, no entanto, dizem que bandidos do Complexo do Caju, que seriam de uma facção rival às que atuavam na Maré antes da pacificação, podem ser os autores dos ataques.

Exército – O major Alberto Horita, chefe da seção de Comunicação Social da Força de Pacificação, limitou-se a dizer que as Forças Armadas só têm poder de polícia no interior das comunidades e que o policiamento na Avenida Brasil é de responsabilidade da Polícia Militar.

No último domingo, o comandante da Força de Pacificação, general de brigada Roberto Escoto, reconheceu que traficantes permanecem no complexo de favelas. “Alguns bandidos abandonaram a Maré, mas outros continuam aqui.” Segundo ele, os criminosos estão sendo procurados por militares que fazem policiamento ostensivo e por agentes do setor de inteligência, que têm tentado monitorar suspeitos.

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