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Corpo de adolescente morta é exumado no PR

Tayná Adriane da Silva, de 14 anos, morreu no final de junho na cidade de Colombo, na região metropolitana de Curitiba; caso ainda não foi solucionado

Por Eduardo Gonçalves Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 28 ago 2013, 17h21

O corpo da adolescente Tayná Adriane da Silva, de 14 anos, morta no fim de junho, foi exumado nesta quarta-feira no cemitério Ecológico Jardim da Colina, em Colombo, na região metropolitana de Curitiba. Segundo o Ministério Público do Paraná, a juíza Aline Passos, da 1ª Vara Criminal de Colombo, autorizou o procedimento a pedido do MP.

Os promotores responsáveis pelo caso acompanharam a perícia do cadáver e a avaliaram como positiva. No entanto, não deram mais detalhes sobre as conclusões do laudo de necropsia, pois o caso corre sob sigilo de justiça.

O advogado da família da jovem, Luís Gustavo Janiszewski, explicou que o objetivo da exumação é esclarecer alguns “pontos de conflito” levantados durante a investigação. Segundo Janiszewski, os três órgãos responsáveis pelo inquérito, o Instituto de Criminalística, o Instituto Médico Legal (IML) e a Polícia Civil, discordam entre si quanto à hipótese de Tayná ter sofrido violência sexual.

Caso – No dia 25 de junho, o corpo da adolescente foi encontrado num terreno baldio na cidade de Colombo, na região metropolitana de Curitiba. Dois dias depois, quatro suspeitos foram presos. Eles trabalhavam num parque de diversões montado há pouco tempo no bairro onde a menina morava.

Encaminhados para a delegacia do Alto Maracanã, em Colombo, os suspeitos confessaram ter matado a menina, e o caso foi dado como encerrado. A reviravolta, porém, veio no início de julho. Promotores da seção local da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) afirmaram que os presos foram torturados para que admitissem o crime.

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Na versão inicial da Polícia Civil, Tayná fora estuprada pelos acusados antes de ser assassinada. A informação foi desmentida pelos peritos do Instituto de Criminalística que negaram a ocorrência de abuso sexual. Segundo os especialistas, não havia sémen no corpo da jovem, mas em suas roupas íntimas, o que não comprovava o ato sexual.

Prisões – A confirmação da tortura invalidou a confissão dos quatros suspeitos e levou a Justiça a liberá-los. A família, no entanto, sustenta que eles foram os responsáveis pelo crime – hipótese ainda não descartada pelos investigadores.

O Ministério Público denunciou 21 pessoas envolvidas com as sessões de tortura, entre eles o delegado responsável pelo caso. No dia 14 de agosto, a Justiça aceitou a denúncia contra dezesseis acusados – treze deles permanecem presos.

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