Cidade gaúcha tem escassez de empregadas domésticas
O progresso da cidade afetou a oferta desse serviço porque as mulheres preferem trabalhar nas empresas do município
Procuram-se domésticas em Não-Me-Toque (RS). O crescimento acelerado da cidade trouxe o pleno emprego e catalisou todos os setores da economia local. Ao mesmo tempo, o município de 16.000 habitantes passou a enfrentar problemas típicos de grandes cidades e de países desenvolvidos, como relataram moradores e autoridades à Expedição VEJA.
Um deles é a falta de empregadas para as casas da cidade. Com a boa oferta de emprego nas empresas do município, simplesmente não há domésticas à disposição.
Outro problema é o trânsito; são mais de 10 000 automóveis nas ruas da cidade de 16 000 habitantes, o que gera congestionamentos diários na região central da pequena cidade.
A alta procura por imóveis e a oferta limitada também elevou os preços de terrenos e casas no município. Casas no centro da cidade chegam a custar 1 milhão de reais.
A pressão imobiliária deve ser reduzida nos próximos anos. Há pelo menos três incorporadoras planejando construir loteamento na cidade, e a prefeitura prepara a construção de 192 unidades para abrigar funcionários das empresas de Não-Me-Toque que hoje vivem em outros municípios e se deslocam diariamente até a cidade.
Infográfico: A Expedição VEJA, quilômetro a quilômetro
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Datas* | Cidades |
---|---|
6/5 | Jundiaí/SP |
8/5 | Joinville/SC |
10/5 | Não-me-toque/RS |
13/5 | Três Lagoas/MS |
16/5 | Sorriso/MT |
20/5 | Luis Eduardo Magalhães/BA |
24/5 | São Gonçalo do Amarante/CE |
27/5 | Petrolina/PE |
31/5 | Sete Lagoas/MG |
2/6 | Porto Real/RJ |
4/6 | São José dos Campos/SP |