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Advogado deve levar madrasta a depor sobre morte de Bernardo

Graciele Ugulini deve prestar esclarecimentos ainda nesta semana. Tentativa da defesa é evitar pré-julgamento

Por Da Redação
27 abr 2014, 16h52

O advogado de Graciele Ugulini, madrasta do menino Bernardo e principal suspeita na morte do garoto de 11 anos, aconselhou sua cliente a prestar depoimento à polícia nesta semana. O advogado Vanderlei Pompeu acredita que a versão de sua cliente sobre o assassinato pode amenizar o clamor popular. As informações foram divulgadas neste domingo pelo jornal Zero Hora.

Na semana passada, Graciele optou por não falar à Polícia Civil de Três Passos, no Rio Grande do Sul, cidade onde mora com o marido, Leandro Boldrini, pai de Bernardo. “Na ocasião em que foi chamada para depor, ela estava muito debilitada pela situação. Na última quinta-feira, conversei com Graciele e comecei a trabalhar no sentido de que ela preste esclarecimentos à polícia. Devemos ter uma conversa definitiva sobre isso no início da semana”, afirmou o defensor.

O advogado disse que a estratégia é conseguir que a sua cliente tenha um julgamento justo. E, no seu entendimento, o sentimento que tomou conta da sociedade com a morte do menino precisa começar a ser desfeito. Pompeu considera o depoimento da sua cliente crucial para que ela não seja pré-julgada.

Graciele, o marido Leandro e a amiga do casal, a assistente social, Edelvania Wirganovicz, estão presos temporariamente, suspeitos pelo assassinato do garoto. Consultada, a delegada responsável pelo caso, Caroline Bamberg, não se pronuncia sobre as investigações.

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Relembre o caso – Bernardo Uglione Boldrini, de 11 anos, desapareceu em 4 de abril, uma sexta-feira, em Três Passos. De acordo com Leandro, de 38 anos, o menino teria ido à tarde para a cidade de Frederico Westphalen com a madrasta, Graciele Ugulini, de 32, para comprar uma TV.

De volta a Três Passos, o menino teria dito que passaria o final de semana na casa de um amigo. Como no domingo ele não retornou, o pai acionou a polícia. Boldrini chegou a contatar uma rádio local para anunciar o desaparecimento. Cartazes com fotos de Bernardo foram espalhados pela cidade e pelos municípios vizinhos de Santa Maria e Passo Fundo.

Na noite de segunda-feira, dia 14, o corpo do menino foi encontrado no interior de Frederico Westphalen dentro de um saco plástico e enterrado às margens de um rio. Segundo a Polícia Civil, Bernardo foi dopado antes de ser morto com uma injeção letal no dia 4. Seu corpo foi velado em Santa Maria e sepultado na mesma cidade. No dia 14, foram presos o pai do menino, a madrasta e a assistente social Edelvânia Wirganovicz, que confessou ter participado do crime e colaborou com a identificação do corpo.

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Um laudo pericial divulgado na sex¬ta-feira não apontou sinais de terra na traqueia nem nos pulmões de Bernardo, o que afastou a possibilidade de ele ter sido enterrado vivo. Investigadores chegaram a cogitar a hipótese depois que Edelvânia revelou que a madrasta de Bernardo não checou sua pulsação antes de enterrá-lo. Graciele está isolada das demais presas em uma cela de 12 metros quadrados.

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