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Xi Jinping pede para Exército da China focar em preparação para guerra

Vestido de uniforme militar em visita a centro de comando, presidente chinês disse que país passa por 'instabilidade e incerteza'

Por Da Redação
Atualizado em 9 nov 2022, 18h16 - Publicado em 9 nov 2022, 18h16

O presidente da China, Xi Jinping afirmou que o país vive um momento de “instabilidade e incerteza” e pediu que o Exército  se prepare para a guerra. Em discurso às Forças Armadas nesta quarta-feira, 9, ele instou concentração de “toda a energia na luta” e melhorias na “capacidade de vencer”, de acordo um porta-voz do Partido Comunista chinês.

Fotos de Xi em seu uniforme militar durante uma visita a um centro de comando foram destacadas na primeira página do Diário do Povo, jornal estatal chinês. O presidente, que recentemente garantiu um terceiro mandato como líder do partido, também afirmou que Exército deve “fortalecer amplamente o treinamento militar em preparação para a guerra”, tendo alertado recentemente sobre “tempestades perigosas” no horizonte.

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No vigésimo congresso de seu partido, em Pequim, no mês passado, o líder chinês já havia condenado o crescente apoio dos Estados Unidos a Taiwan, culpando a “interferência estrangeira” por exacerbar as tensões. Em discurso, Xi usou a palavra douzheng (luta) 17 vezes, que remete à ênfase de Mao Tsé-tung na “luta de classes” e no combate à influência estrangeira e imperialista. E também usou a palavra para “segurança” cerca de 50 vezes.

Nesta semana, um porta-voz do Ministério das Relações Exteriores chinês criticou a visita do secretário do Comércio do Reino Unido, Greg Hands, a Taiwan e disse ao governo britânico para “parar de enviar sinais errados às forças separatistas para a independência de Taiwan”.

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Em relação aos Estados Unidos, rival mais feroz, há diversos pontos de desacordo: a política da China em relação a Taiwan, o relacionamento da China com a Rússia e, mais recentemente, os esforços dos Estados Unidos para impedir que suas empresas de semicondutores vendam tecnologia para empresas chinesas – na chamada “guerra dos chips”.

Neste ano, a China tomou como afronta uma série de visitas de congressistas dos Estados Unidos a Taiwan. Pequim afirmou que Washington está enviando “sinais perigosos” à ilha semiautônoma, que a China reivindica como parte de seu território.

Apesar de não contestarem a soberania de Pequim em relação a Taiwan, e não manterem relações diplomáticas formais com a ilha, os Estados Unidos seguem um posicionamento definido como “ambiguidade estratégica”. Existe um acordo de fornecimento de armas e assistência à ilha, e a potência se diz comprometida a garantir que ela possa se defender.

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