Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

Vice-presidente do Equador renuncia após acusações de pagamento de propina

María Alejandra Vicuña é investigada por cobrança de propina quando era deputada; ela assumiu cargo executivo depois da prisão de Jorge Glas

Por Da Redação
5 dez 2018, 09h35
  • Seguir materia Seguindo materia
  • A vice-presidente do Equador, María Alejandra Vicuña, renunciou ao cargo nesta terça-feira 4 em meio a uma investigação por cobrança de propina na época em que ela era congressista.

    Publicidade

    “O país não merece esta instabilidade, portanto apresento a renúncia ao meu cargo de vice-presidente”, escreveu Vicuña em sua conta no Twitter, um dia depois de o presidente Lenín Moreno afastá-la de suas funções devido à investigação.

    Publicidade

    O advogado Ángel Sagbay denunciou na semana passada que em 2012 e 2013, quando assessorava Vicuña na Assembleia Nacional, fez depósitos no valor total de 20.000 dólares em uma conta bancária da então parlamentar, que exigia dinheiro como contribuição para seu movimento político.

    Vicuña qualificou de “infâmia” a denúncia de Sagbay e disse que confiava que o caso se resolveria na Justiça, enquanto a Procuradoria a investiga por corrupção.

    Publicidade
    Continua após a publicidade

    Na segunda-feira 3 Moreno anunciou que decidiu afastá-la de suas funções “para que possa exercer sem interferências de nenhum tipo seu direito a uma legítima defesa”. A decisão presidencial não implicou na destituição de Vicuña.

    No Equador, a única via para retirar o vice-presidente do cargo é através de um julgamento político na Assembleia Nacional, na qual o governo perdeu a maioria por uma luta de poder entre Moreno e o ex-presidente Rafael Correa (2007-2017).

    Publicidade
    Continua após a publicidade

    Na quinta-feira da semana passada a Assembleia pediu sua renúncia.

    Vicuña foi indicada vice-presidente por Moreno em outubro de 2017 e eleita finalmente pelo Legislativo em janeiro passado, diante da ausência no cargo do titular, Jorge Glas, que está preso por receber subornos por 13,5 milhões de dólares da construtora Odebrecht.

    Publicidade

    Em entrevista à Agência Efe na última sexta-feira, Vicuña confirmou os depósitos em sua conta, mas negou que eles tivessem sido condição para que Sagbay se tornasse assessor ou permanecesse no cargo, e alegou que por trás da trama poderia haver “interessados”, dentro do próprio governo de Lenín Moreno, em assumir a vice-presidência

    Continua após a publicidade

    (Com AFP e EFE)

    Publicidade
    Publicidade

    Publicidade

    Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

    Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

    Domine o fato. Confie na fonte.

    10 grandes marcas em uma única assinatura digital

    MELHOR
    OFERTA

    Digital Completo
    Digital Completo

    Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    a partir de R$ 2,00/semana*

    ou
    Impressa + Digital
    Impressa + Digital

    Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    a partir de R$ 39,90/mês

    *Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
    *Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

    PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
    Fechar

    Não vá embora sem ler essa matéria!
    Assista um anúncio e leia grátis
    CLIQUE AQUI.