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Viagra cubano: sopa de filhote de pomba e ostra com tomate

Como não há qualquer remédio para a ereção masculina nas farmácias estatais, os cubanos recorrem a alimentos que eles consideram afrodisíacos

Por Duda Teixeira, de Havana
Atualizado em 4 dez 2017, 11h01 - Publicado em 3 dez 2016, 16h25
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  • Cuba é um destino de turismo sexual e tem uma população promíscua, mas não há nas farmácias estatais qualquer remédio para a ereção masculina.

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    Sem acesso à informação — seja pela internet, pelos meios de comunicação ou por médicos atualizados–, os cubanos são grandes devotos dos alimentos que eles consideram afrodisíacos.

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    O mais tradicional é o “copo de ostra”, que também traz suco de tomate, limão e pimenta. A bebida era tradicionalmente vendida no restaurante Ostionera, em Havana. Porém, como o estabelecimento está em reforma, não há como encontrá-la pela cidade.

    Outro estimulante é a sopa de filhote de pomba. A receita inclui mandioca e suco de limão. Por aqui, dizem que o sabor da pomba parece de coelho. Dá para comprar a pomba e a mandioca com o mesmo vendedor nas ruas de Havana Vieja.

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    Também se consideram como afrodisíacos os ovos de tartaruga (caguama) e o polvo.

    O restaurante Ostionera, onde se comprava o "copo de ostra"
    O restaurante Ostionera, onde se comprava o “copo de ostra” (Duda Teixeira/VEJA)

    Além dos alimentos afrodisíacos, os bairros de Havana também estão cheios de comprimidos contrabandeados do exterior. No mercado negro, um Viagra pode ser obtido por 2 dólares.

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    O mais comum atualmente é o que eles chamam de “fim de semana”. Dura dois dias. A cartela com dez custa o salário de um cubano: 20 dólares. Se pechinchar, dá para levar por 15. O comprimido tem como princípio ativo o tadalafil e é fabricado na Índia. “Provavelmente, essas pílulas estão sendo trazidas pelos trabalhadores indianos que estão vindo para cá”, diz o médico cubano Oscar Elías Biscet, especialista em medicina interna.

    Cartela de "fim de semana": remédio e levado para Cuba por trabalhadores indianos
    Cartela de “fim de semana”: remédio e levado para Cuba por trabalhadores indianos (Duda Teixeira/VEJA)
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