Último mês: Veja por apenas 4,00/mês
Continua após publicidade

Venezuela solta mais seis presos políticos após negociação com EUA

Em troca, o empresário colombiano Alex Saab, amigo próximo de Nicolás Maduro, deve ser libertado da prisão americana

Por Da Redação
20 dez 2023, 16h07

A Venezuela libertou, nesta quarta-feira, 20, seis sindicalistas condenados por “conspiração” e “traição à pátria”, mediante um acordo com os Estados Unidos. Em troca, Washington deve soltar de uma prisão americana o empresário colombiano Alex Saab, considerado amigo próximo do líder de Caracas, Nicolás Maduro.

Os sindicalistas foram condenados a 16 anos de prisão em agosto, após já terem passado um ano detidos na capital venezuelana. O grupo é composto por Reynaldo Cortés, Alfonzo Meléndez, Alcides Bracho, Néstor Astudillo, Gabriel Blanco e Emilio Negrín, que foram presos por participarem da onda de protestos no país em julho de 2022. As manifestações exigiam aumentos salariais e melhorias nas condições de trabalho no setor público.

Segundo a Coalizão Por Direitos Humanos e Democracia, uma ONG responsável por denunciar abusos cometidos dentro da Venezuela, há mais de 300 presos políticos no país.

+ O novo passo para eleição na Venezuela após aceno dos Estados Unidos

Militares americanos

A Venezuela também libertou dois ex-militares americanos, Airan Berry e Luke Denman, que foram condenados, em 2020, a 20 anos de prisão pela participação em uma “tentativa de derrubar o governo de Maduro”.

Grupos de direitos e os Estados Unidos acusaram Caracas de usar as detenções como uma vantagem para negociar o fim das sanções de Washington, algo difícil com a deterioração dos laços entre os governos.

Em outubro, a Casa Branca concordou em amenizar as sanções direcionadas à energia venezuelana, em particular à indústria de petróleo, mediante uma promessa de Maduro sobre abrir caminho para eleições livres e justas até 30 de novembro, além de libertar presos políticos. O prazo terminou, e o líder da Venezuela não cumpriu o combinado, já que sua maior opositora, María Corina Machado, continua impedida de concorrer. Ainda não está claro qual será a postura dos Estados Unidos agora.

Continua após a publicidade

+ EUA suspendem sanções contra Maduro, mas o alívio não deve durar muito

Alex Saab

O colega colombiano de Maduro foi detido em 2020 por suspeita de lavagem de dinheiro. Além disso, ele foi informante da DEA, agência americana antidrogas. Em 2022, documentos judiciais revelaram que Saab forneceu informações sobre propinas pagas a funcionários de Caracas, embora ele negue ter sido informante.

O empresário foi extraditado de Cabo Verde, onde foi detido, para Miami a pedido dos Estados Unidos. Na época, o governo Maduro nacionalidade venezuelana e um título de embaixador ao colombiano, tentando evitar a transferência. A Venezuela chamou a ação de “sequestro”.

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Veja e Vote.

A síntese sempre atualizada de tudo que acontece nas Eleições 2024.

OFERTA
VEJA E VOTE

Digital Veja e Vote
Digital Veja e Vote

Acesso ilimitado aos sites, apps, edições digitais e acervos de todas as marcas Abril

1 Mês por 4,00

Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba 4 Revistas no mês e tenha toda semana uma nova edição na sua casa (equivalente a 12,50 por revista)

a partir de 49,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$118,80, equivalente a 9,90/mês.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.