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Um em cada cinco hospitais dos EUA tem falta de médicos devido à Covid-19

Com cerca de 81.000 americanos hospitalizados por conta do novo coronavírus, autoridades temem atingir a capacidade máxima de leitos de UTI

Por Da Redação
Atualizado em 4 jun 2024, 14h19 - Publicado em 20 nov 2020, 16h24
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  • Os membros da equipe médica se preparam para um procedimento de intubação em um paciente que sofre da doença coronavírus (COVID-19) na unidade de terapia intensiva (UTI) COVID-19 no United Memorial Medical Center em 19 de novembro de 2020 em Houston, Texas. Segundo relatos, o Texas atingiu mais de 1.140.000 casos, incluindo mais de 20.600 mortes - 19/11/2020
    Os membros da equipe médica se preparam para um procedimento de intubação em um paciente que sofre da doença coronavírus (COVID-19) na unidade de terapia intensiva (UTI) COVID-19 no United Memorial Medical Center em 19 de novembro de 2020 em Houston, Texas. Segundo relatos, o Texas atingiu mais de 1.140.000 casos, incluindo mais de 20.600 mortes - 19/11/2020 (Go Nakamura/Getty Images/AFP)

    O Departamento de Saúde e Serviços Humanos dos Estados Unidos afirmou nesta sexta-feira, 20, que um em cada cinco hospitais do país enfrentaram escassez de funcionários nesta semana. A proporção recorde acompanha o rápido aumento de infecções e hospitalizações pelo novo coronavírus.

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    Na quinta-feira 19, quase 185.500 casos foram registrados – maior taxa desde o início da pandemia –, enquanto as hospitalizações chegaram a cerca de 81.000, segundo o jornal americano The Washington Post. Além disso, o número de mortos em 24 horas foi 2,015, o maior número desde 7 de maio.

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    Autoridades de saúde pública de diversos estados preocupam-se em atingir a capacidade máxima de leitos de terapia intensiva: 1.280 hospitais previam escassez crítica de pessoal nesta semana, segundo o Departamento de Saúde e Serviços Humanos.

    No Missouri, Dakota do Norte e Wisconsin, quase metade dos hospitais teve falta de funcionários na quarta-feira 18 – a tendência acompanha a trajetória do vírus, que se espalha de forma acelerada pelo meio-oeste. Segundo o Covid Tracking Project (Projeto de Rastreamento da Covid), a média móvel de sete dias dos novos casos na região é mais alta do no Nordeste, Oeste ou Sul do país.

    Os estados de Dakota do Norte, Novo México e Wyoming tiveram na quinta-feira o maior número de novos casos por milhão de pessoas, mas Wyoming, Vermont e Colorado estão enfrentando uma alta mais acentuada em relação à semana anterior. Enquanto isso, New Hampshire, Pensilvânia, Maryland, Kentucky, Oregon, Nevada e Novo México registraram recordes de casos diários na quinta-feira.

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    Além de potencialmente prejudicar pacientes, a escassez de enfermeiros e médicos pode gerar uma sobrecarga para funcionários hospitalares em atividade. A Bloomberg reporta que muitos dos trabalhadores da linha de frente estão em exercício desde março, tornando-os vulneráveis ​​às consequências do excesso de trabalho – desde cometer erros até desenvolver quadros psiquiátricos, como ansiedade e depressão.

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    A intensificação da crise de saúde fez com que diversos estados anunciassem a adoção de medidas mais rígidas para controlar a taxa de infecção. A cidade de Nova York fechou novamente o sistema de escolas públicas na quinta-feira, enquanto a Califórnia adotará a partir deste sábado, 21, um toque de recolher entre às 22h e às 5h.

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    Os Centros para Controle e Prevenção de Doenças (CDCs) também aconselharam os americanos a não viajar para comemorar o feriado de Ação de Graças, no dia 26 de novembro, com a família. De acordo com o Post, foi um dos anúncios mais severos emitidos pelo órgão desde o início da pandemia. Caso se encontrem, famílias são orientadas a fazê-lo ao ar livre, usando máscaras e fazendo distanciamento social de pelo menos dois metros.

    Ao todo, os Estados Unidos têm quase 11,8 milhões de casos confirmados de coronavírus, segundo levantamento em tempo real da Universidade Johns Hopkins. Já houve mais de 253.000 mortes por conta da Covid-19 no país.

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